Quarta-feira, 21 de Maio de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,67
euro R$ 6,41
libra R$ 6,41

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,67
euro R$ 6,41
libra R$ 6,41

Justiça Quarta-feira, 05 de Junho de 2024, 19:43 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 05 de Junho de 2024, 19h:43 - A | A

ALVOS DA RAGNATELA

Vereador teria recebido "doação" de faccionado por meio de sindicato que preside, aponta decisão

Durante análise da quebra de sigilo fiscal da empresa de William Gordão, identificou-se a compra de telhas no valor de R$ 10,5 mil cuja entrega se deu no sindicato do qual Paulo Henrique é presidente

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

Segundo decisão do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) que autorizou a 'Operação Ragnatela', foram identificadas movimentações financeiras entre Willian Aparecido da Costa Pereira, o Willian 'Gordão', e o Sindicato dos Agentes de Regulação e Fiscalização do Município De Cuiabá (Sindraf), presidido pelo vereador Paulo Henrique. Transações indicariam, em tese, o recebimento de vantagens indiretas por parte do parlamentar e sindicalista em troca de auxílio às operações de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho em casas noturnas da Capital. 

LEIA MAIS: Vereador Paulo Henrique é alvo de busca e apreensão em operação que mira boates do CV

Suspeitas vieram à tona nesta quarta-feira (5), no âmbito da Operação Ragnatela, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) para desestruturar o núcleo da facção criminosa. Tanto o Sindraf quanto o vereador Paulo Henrique foram alvos de mandado de busca e apreensão. 

Consta na decisão que emanou as ordens judiciais que, durante análise da quebra de sigilo fiscal da empresa de William Gordão, identificou-se a compra de telhas no valor de R$ 10,5 mil, cuja entrega se deu no sindicato do qual Paulo Henrique é presidente. Para as autoridades, a suposta doação reforça a tese de que o parlamentar usou o sindicato para operações ilícitas. 

"Pontuo, outrossim, que o cumprimento de mandado de busca e apreensão, especificamente no Sindicato dos Agentes de Regulação e Fiscalização do Município de Cuiabá – SINDARF/MT, justifica-se em razão do vereador Paulo Henrique exercer a função de Presidente, utilizando-se deste também como recurso para a lavagem de capitais da ORCRIM e para auferir vantagem ilícita direta ou indiretamente", diz trecho da decisão. 

A suposta ligação de Paulo Henrique com os faccionados do Comando Vermelho também incluíria o apadrinhamento de Rodrigo Leal, ex-chefe do Cerimonial da Câmara de Cuiabá que teria sido indicado, em tese, pelo vereador investigado. 

LEIA MAIS: Investigado na Ragatela movimentou R$ 27,2 mi em 4 anos; shows do CV giraram quase R$ 80 mi 

Rodrigo Leal atuava diretamente na organização dos shows financiados pelo CV e pela G12 Eventos que, no âmbito do Comando Vermelho, serviam para dar aparência de legalidade aos recursos oriundos de atividades criminosas. Segundo relatório anexo à decisão judicial, só Rodrigo movimentou mais de R$ 27 milhões em quatro anos. 

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros