Envolvido em uma denúncia veiculada pela imprensa por suposto tráfico de influência em favor do ex-governador foragido Silval Barbosa (PMDB) e sua esposa, Roseli Barbosa,o desembargador Marcos Machado apresentou requerimento ao presidente do no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Paulo da Cunha, pedindo a abertura de uma sindicância contra si mesmo.
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Secom/MT

Desembargador Marcos Machado nega tráfico de influência em favor do ex-governador Silval Barbosa
No ofício 06/2015 o desembargador diz que não teve condições de participar da sessão administrativa do Pleno do Tribunal de Justiça que aconteceu hoje (17) por "falta de condições psicológicas". O magistrado afirma ainda que já constituiu advogado para fazer o "traslado completo dos autos investigatórios".
O desembargador Marcos Machado foi citado em uma reportagem da TV Centro América (TVCA) que foi ao ar nesta quarta-feira (16), apresentando áudios de ligações interceptadas pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), supostamente se dispondo a ajudar o ex-governador a conseguir a liberdade de sua esposa, quando esta foi presa na Operação Ouro de Tolo.
Questionado sobre o fato, Machado negou qualquer atitude ilícita e afirmou que se tratava apenas de um contato pessoal, em razão da amizade que nutre com o ex-governador desde o tempo em que Silval era deputado estadual.
OURO DE TOLO
Roseli Barbosa foi presa no dia 20 de agosto durante deflagração da "Operação Ouro de Tolo" pelo Gaeco. A ação é a segunda fase da 'Operação Arqueiro'. Roseli é acusada de liderar um esquema de desvio de dinheiro público durante o período em que comandou a Setas. Segundo a denúncia do Gaeco, ela ficava com 40% do dinheiro desviado através de instituições sem fins lucrativos de fachada.
Além dela, foram presos, em Cuiabá, o empresário Nilson da Costa e Faria, o ex-assessor especial da ex-primeira-dama Rodrigo de Marchi e Silvio Cesar Correa Araújo, este último ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa.
Conforme a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Roseli foi encaminhada para o Presídio Feminino Ana Maria do Couto May no Pascoal Ramos assim que foi presa. Na noite de sexta-feira (21) ela foi transferida para uma cela especial no Comando Geral do Corpo de Bombeiros. Ela ficou seis dias presa e foi libertada pelo Superior Tribunal de Justiça.
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