O rodoanel de Barra do Garças (512 km de Cuiabá) entrou na mira do Ministério Público Federal (MPF) em razão da falta de segurança para a passagem de pedestres. O problema tem afetado principalmente moradores de bairros às margens do canteiro de obras na BR-070. A portaria de instauração de inquérito civil foi publicada nesta segunda-feira (6).
No documento, a procuradora Mariane Cury Paiva citou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela obra, chegou a ser notificado sobre a precariedade da travessia de pedestres, mas não adotou nenhuma solução.
A obra foi projetada para desafogar o trânsito nos municípios de Barra do Garças, Pontal do Araguaia e Aragarças (GO). A construção, cujo primeiro projeto data de 1997, foi entregue em outubro de 2022. Apesar de liberado o tráfego de veículos, restavam ainda alguns "detalhes" a ser concluídos no canteiro de obras.
No lado barra-grandense, a demora na entrega e o crescimento populacional culminaram em novas demandas que, segundo o MPF, não foram observadas pelo Dnit.
O órgão destacou que atualmente os pedestres dos bairro adjacentes são submetidos a longas travessias em condições precárias. Muitos moradores chegam a se arriscar pulando bairreiras de concreto que dividem as pistas de rolamento.
A prefeitura da cidade chegou a adotar soluções paliativas como a implementação de faixas de pedestres e semáforos, mas o MPF defende a necessidade de construção de passarelas dado o porte da via.
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