Domingo, 08 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,60
euro R$ 6,20
libra R$ 6,20

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,60
euro R$ 6,20
libra R$ 6,20

Justiça Sexta-feira, 24 de Junho de 2016, 15:26 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 24 de Junho de 2016, 15h:26 - A | A

JÁ COMEÇOU BEM...

Posse de ex-governador foi paga com dinheiro desviado dos cofres públicos do Estado

RENAN MARCEL

Parte dos recursos públicos supostamente desviados no esquema revelado pela Operação Seven teria custeado as despesas da cerimônia de posse do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), em 1º janeiro de 2011.

 

Alan Cosme/Hipernoticias

silval barbosa

Segundo o Gaeco, dinheiro desviado pelo Estado pagou posse de Silval

Na época, o evento custou R$ 950 mil. O pagamento, já no final mandato do peemedebista, foi feito com cheques assinados por diversas pessoas, inclusive nomes envolvidos no esquema da Seven.

 

Em depoimento ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o empresário Alan Ayoub Maluf, dono do buffet responsável pela cerimônia de posse, revelou que foi contratado informalmente à época pelo então secretário da Casa Civil, Eder de Moraes Dias.

 

Maluf contou aos promotores do Ministério Público do Estado (MPE) que não recebeu o valor de R$ 950 mil assim que entregou o serviço contratado. A dívida se arrastou pelos anos de 2011, 2012 e 2013, e só foi paga no final do mandato de Silval.

 

Entre os cheques emitidos para pagar a organização da cerimônia, como serviços de decoração e alimentação, entre outros, havia alguns assinados por Filinto Correa da Costa, um dos denunciados pelo Gaeco à Justiça, por conta dos crimes investigados na Operação Seven.

 

Conforme a denúncia, o empresário também foi procurado pelo atual secretário da Casa Civil, Paulo Taques, para prestar os mesmos serviços ao atual governador do estado, Pedro Taques (PSDB), em 1º de janeiro de 2015, no Centro de Eventos do Pantanal.

 

O contrato também ocorreu verbalmente, sem formalidades. E os serviços da cerimônia de posse de Taques foram orçados em R$ 650 mil.

 

“O que causa espécie é que, segundo relatou Alan Ayoub Maluf, até o presente momento ele não recebeu  nenhum centavo  do valor gasto por ele na posse do atual governador”, destaca o MPE. O depoimento do empresário foi feito 6 de junho deste ano.

 

Alan Maluf também afirmou que usou cheque de R$ 50 mil, assinado por Filinto Correa da Costa, para custear parte das despesas da cerimônia de posse de Taques. 

 

SEVEN

A Operação Seven desnudou um esquema de desvio de recursos públicos por meio da compra de um terreno rural na região do Manso. Segundo as investigações, R$ 7 milhões foram desviados nessa aquisição. O terreno, no entanto, já pertencia ao Poder Público.

 

O médico Filinto Correa da Costa teria negociado, em 2002, uma área de 3 mil hectares na fazenda Fazenda Cuiabá da Larga, entre Nobres e Rosário Oeste, ao custo de R$ 1,8 milhão. Doze anos depois, em 2014, Filinto voltou a oferecer 721 hectares da mesma área ao Estado. Agora, pelo valor de R$ 7 milhões.

 

O MPE afirma na primeira denúncia da Seven, que a compra ocorreu com celeridade, e o grupo mais próximo ao então governador Silval Barbosa tentou simular que essa nova compra seria de uma parte do terreno que não havia sido adquiria em 2002. A simulação ocorreu com a mudança de classificação da área, de “Parque Estadual” para “Estação Ecológica”.

 

A compra duplicada teria ocorrido com superfaturamento de R$ 4 milhões. 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros