O Ministério Público Federal (MPF) recebeu neste domingo (30) uma notícia de fato, denunciando supostas inconsistências que teriam provocado um prejuízo fiscal à Unimed Cuiabá, sob a gestão anterior da cooperativa. O déficit foi constatado em um trabalho de auditoria independente contratada pela atual diretoria. Entretanto, segundo assessoria do MPF, o reclamante, o autor da denúncia, solicitou que o procedimento tramite em sigilo. Esta condição pode ser mantida ou não, a depender do entendimento do procurador que receber o caso.
Integrantes do alto escalão da antiga diretoria são apontados como os principais responsáveis por mascarar supostos números fraudulentos, apresentados no balanço contábil em Assembleia Geral Ordinária do dia 4 de março deste ano e reprovados pelos cooperados.
As irregularidades contábeis já haviam sido alvo de questionamento por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), entidade que supervisiona os planos de saúde, desde o segundo trimestre de 2022. Entretanto, a antiga gestão se manteve silente em relação às notificações enviadas pela agência. Da mesma forma, inconsistências foram indicadas pelos Conselhos Fiscais nos anos de 2021 e 2022 e a os ex-gestores teriam repassado informações da Unimed Cuiabá para os conselheiros em desacordo com o estatuto da cooperativa, de acordo com fontes.
Os antigos gestores da cooperativa encaminharam um documento intitulado "Passando a Limpo - toda a verdade sobre a correção do balanço de 2022", em que acusaram os sucessores de modificarem ao menos cinco pontos do balanço contábil.
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