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Polícia Sexta-feira, 04 de Julho de 2025, 10:59 - A | A

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Sexta-feira, 04 de Julho de 2025, 10h:59 - A | A

NÃO CHOROU

Abraçada com urso, menor que influenciou namorado a matar família demonstrou frieza à polícia

Na oitiva, a menor alegou que foi coagida pelo namorado. No entanto, as autoridades apuraram que ela teve participação ativa no triplo homicídio e influenciou o namorado a cometer o crime

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Em depoimento à Polícia Civil, a adolescente, de 15 anos, namorada do menor que matou a família no Rio de Janeiro, não negou o crime ou chorou. Ela estava abraçada com um ursinho de pelúcia.

Na oitiva, a menor alegou que foi coagida pelo namorado. No entanto, as autoridades apuraram que ela teve participação ativa no triplo homicídio e influenciou o namorado a cometer o crime.

As mortes foram relatadas à jovem em tempo real pelo suspeito através do Whatsapp. Logo depois de matar o pai, o menor enviou uma mensagem para a namorada virtual, moradora do município de Água Boa (630 km de Cuiabá), contando o que havia feito.

Ela respondeu ordenando que ele atirasse, então, na mãe dele. Depois de matar a própria família, o plano era seguir para Mato Grosso e executar a mãe da namorada, que inclusive, não acreditou na participação da filha no crime brutal.

Aos policiais, ela disse que a menina era uma ótima aluna e só tirava notas boas. “Foi preciso mostrar as conversas [da jovem com o namorado, com quem ela se relacionava virtualmente], que estavam salvas em um notebook, para que a mãe acreditasse no que a filha havia feito. Ela repetia a todo momento que a menina era ótima”, relatou o delegado Carlos Augusto Guimarães, do Rio de Janeiro, que está à frente do caso.  

Antônio Carlos Teixeira, de 45 anos; a mãe Inaila Teixeira, de 37 anos e o irmão do suspeito, de três anos, foram mortos a tiros enquanto dormiam, no dia 21 de junho, em Itaperuna, no Rio de Janeiro.

A hipótese é de que a família foi assassinada depois de não autorizar a vinda do filho para Mato Grosso, onde iria conhecer a namorada virtual pessoalmente. Eles se relacionam há seis anos, depois de se conhecerem em através de um jogo online.  

Três dias depois, o adolescente chegou a procurar a Delegacia de Polícia Civil junto da avó para registrar um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento dos pais. O menor inventou que os pais tinham saído para levar o irmão ao hospital e não aparecem mais.

Os corpos foram encontrados na cisterna da casa da família. Ele confessou os crimes e está internado no Rio de Janeiro. A namorada foi apreendida em Água Boa e transferida para o Complexo Pomeri, em Cuiabá.  

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