Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Marcelo Ferra, sobre seu voto no caso Maggi: não me importo se Colégio pensar diferente de mim. |
Um pedido de vistas foi o bastante para adiar 2012 a definição do Ministério Público Estadual (MPE) sobre a investigação de suposta improbidade administrativa cometida pelo ex-governador Blairo Maggi no episódio que ficou conhecido como “Escândalo dos Maquinários”.
Na tarde desta segunda-feira (19), primeiro o MPE entendeu, por meio de seu Conselho Superior, que não existe foro por prerrogativa de função para ações de improbidade administrativa para que o ex-governador Blairo Maggi (PR) seja investigado e julgado, na área cível, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no chamado “Escândalo dos Maquinários”, deflagrado em 2010.
Também foi suspensa nessa tarde a votação do mérito sobre a homologação do arquivamento do inquérito que apura suposta improbidade administrativa cometida por Maggi. É que procurador de Justiça José de Medeiros pediu vistas da matéria, sob alegação de “fazer melhor análise do assunto”.
Já foram declarados sete votos, sendo quatro favoráveis à continuidade das investigações. Já dos três optaram pelo arquivamento, a menos que que apareçam novos elementos que justifiquem a reabertura.
O Procurador-Geral do Ministério Público, Marcelo Ferra, já havia optado pelo arquivamento do processo e durante a reunião, Ferra, que aliás, preside o Conselho Superior do MP, destacou a importância do colegiado dar uma resposta à sociedade. “Não importo se a decisão do Conselho seja contrária ao meu posicionamento. O que espero é que possamos dar uma resposta isenta e fundamentada à sociedade o mais rápido possível”, afirmou o procurador-geral de Justiça, por meio da assessoria.
Votaram favoráveis à não homologação do arquivamento os procuradores de Justiça Siger Tutiya, Edmilson da Costa Pereira, Luiz Alberto Esteves Scaloppe e Luiz Eduardo Martins Jacob. Votaram pelo arquivamento Marcelo Ferra de Carvalho, Paulo Roberto Jorge do Prado e Mauro Delfino César. Optaram por aguardar o pedido de vistas o corregedor-geral do MP, Mauro Viveiros, e a procuradora Eliana Cícero de Sá Maranhão Aires. O procurador de Justiça Vivaldino Ferreira de Oliveira não participou da reunião realizada nesta segunda, devido a problemas de saúde.
A próxima reunião do Conselho Superior do MP dever ocorrer em fevereiro, após o recesso forense, que começa já nessa terça-feira (20).
O hoje senador Blairo Maggi foi procurado, via celular, pela reportagem do HiperNotícias, mas as ligações caíram na caixa postal. (Com informações da assessoria do MPE)
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