O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, deferiu pela prorrogação do grupo de trabalho que estuda a venda dos vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Cuiabá e Várzea Grande para o governo da Bahia. De acordo com o documento, faz-se necessário o aprofundamento técnico sobre a situação por parte dos integrantes. Para cumprir a tarefa, os envolvidos terão mais 30 dias para se debruçar sobre a papelada. É a terceira vez que o órgão amplia o limite da entrega do relatório final.
"Fica prorrogado por trinta dias o prazo ficado pela Portaria-TCU n°149, de 2023, para conclusão das atividades do Grupo de Trabalho instituído para articular a busca de solução consensual quanto à destinação de equipamento rodante e acessórios do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) decorrentes de contrato rescindido pelo Estato de Mato Grosso", menciona trecho da decisão.
O documento que trata sobre o destino dos vagões data de 26 de outubro. O grupo de trabalho especificado por Dantas é formado por representantes do TCU de Mato Grosso, da Bahia e do Ministério Público (MP) dos dois estados em questão. Além do Executivo baiano, os governos do Rio de Janeiro e de Pernambuco também sinalizaram interesse de fechar negócio, no entanto, as conversações não avançaram.
A entrega inicial do VLT estava marcada para antes da abertura da Copa do Mundo de 2014 que teve Cuiabá como uma das cidades-sede. Estima-se que R$ 1 bilhão dos cofres públicos foram utilizados para o modal.
A estrutura dos trilhos foi completamente desmontada para receber o Sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT). No entanto, na capital mato-grossense, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) deseja colocar nas ruas do Centro Histórico o "VLT Cuiabano" com recurso do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do presidente Lula (PT).
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