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Justiça Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 15:45 - A | A

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Sexta-feira, 05 de Dezembro de 2025, 15h:45 - A | A

FEMINICÍDIO

Júri dos irmãos envolvidos na morte de Raquel Cattani é marcado para janeiro

O crime, cometido pelo ex-marido e ex-cunhado da filha do deputado, teve emboscada, recompensa e requintes de crueldade

DA REDAÇÃO

A Justiça de Mato Grosso marcou para o dia 22 de janeiro de 2026, o julgamento dos irmãos Romero Xavier Mengarde e Rodrigo Xavier Mengarde, acusados de planejar e executar o assassinato de Raquel Maziero Cattani, em Nova Mutum (241 km de Cuiabá), em julho de 2024. Raquel era filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL).

A decisão foi proferida pela juíza Ana Helena Alves Porcel Ronkoski, da 3ª Vara do município, que presidirá o Tribunal do Júri. Os dois réus estão presos preventivamente.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Romero, que foi casado com Raquel por cerca de dez anos e não aceitava o fim do relacionamento, teria planejado o crime e oferecido R$ 4 mil ao irmão Rodrigo para matá-la. Conforme a investigação, os dois se ajustaram previamente para a execução.

Na noite do crime, Rodrigo entrou clandestinamente na casa da vítima e aguardou sua chegada. Quando Raquel retornou, foi atacada com sucessivos golpes de arma branca, que resultaram em sua morte. O laudo pericial aponta múltiplas lesões, caracterizando meio cruel e revelando brutalidade incomum.

O Ministério Público também destaca qualificadoras como feminicídio, emboscada, motivo torpe e homicídio mediante recompensa. Ainda segundo o processo, após o assassinato, Rodrigo furtou diversos pertences da vítima e fugiu na moto que ela utilizava.

Os acusados foram presos em 25 de julho de 2024 e a pronúncia foi mantida pelo Tribunal de Justiça após recursos das defesas, com trânsito em julgado em 22 de outubro de 2025.

Na decisão que agenda o julgamento, a magistrada ressalta a complexidade do caso, o volume de diligências e a necessidade de organização para o plenário. Testemunhas indicadas pelo Ministério Público e pelas defesas deverão ser ouvidas durante a sessão, entre elas a mãe da vítima, Sandra Maziero Cattani.

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