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Justiça Segunda-feira, 17 de Outubro de 2016, 15:56 - A | A

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Segunda-feira, 17 de Outubro de 2016, 15h:56 - A | A

OPERAÇÃO IMPERADOR

Júnior Mendonça diz que emprestou R$ 10 milhões a Riva e dívida não foi quitada

MAX AGUIAR

A juíza Selma Arruda, titular da Vara de Combate ao Crime Organizado, ouviu por uma hora a testemunha do Ministério Público Estadual (MPE) Gércio Marcelino Júnior Mendonça, conhecido por Júnior Mendonça, durante a ação penal oriunda da Operação Imperador, que possui como réu o ex-presidente da Assembleia Legislativa José Geraldo Riva e sua esposa Janete Riva. 

 

TV Globo/reprodução

junior mendonça/fantastico

Gércio Marcelino Júnior Mendonça foi o primeiro a ser ouvido na audiência da Sétima Vara

Júnior Mendonça, que é proprietário das empresas Globo Fomento Mercantil e da empresa Amazônia Petróleo, que atuava clandestinamente nas supostas transações financeiras ilegais e na lavagem de dinheiro da Ararath, disse que em cinco anos chegou a emprestar diretamente para Riva o montante de R$ 10 milhões, sendo que o primeiro empréstimo ocorreu na residência de Riva, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá. Esta casa foi dada como garantia de pagamento.

 

Questionado pelo promotor de Justiça Marcos Bulhões, Júnior comentou que Riva pediu emprestado, em 2005, R$ 2 milhões e depois disso continuou emprestando, já que na "praça" ele tinha fama de bom pagador. 

 

Porém, Júnior Mendonça comentou que o pagamento desse empréstimo era feito dentro da Assembleia. O ex-secretário geral da Casa de Leis, Edemar Adams, fazia o pagamento mensal do empréstimo feito entre Riva e Júnior Mendonça. 

 

"Ele permaneceu pagando normal e dentro dos dias até 2009 quando o Edemar era vivo. Depois disso ele ficou me devendo e até hoje me deve. O trâmite era o seguinte. Eu emprestava o dinheiro e o Adams me pagava. Eu ia na AL e ele já estava com o envelope pronto e eu só recebia e depois ia embora. Uma vez um motorista do Riva foi me levar o dinheiro em meu escritório. Ele estava com o carro da Assembleia Legislativa", contou Mendonça. 

 

Selma Arruda fez questionamentos à testemunha, que cumpriu sua terceira audiência para revelar fatos dessa natureza. Júnior Mendonça apenas confirmou que Riva foi o primeiro político com quem ele fez negócio. "Eu emprestei dinheiro para ele por ser político com fama de bom pagador. Ele ficou me devendo R$ 6 milhões, isso foi computado em 2014. Já hoje nem sei o valor corrigido em juros", cconcluiu. 

 

Mendonça foi ouvido sozinho na sala de audiências. Todas as outras testemunhas e réus foram retirados da sala. Além de Riva, outros deputados e ex-deputados serão ouvidos. 

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