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Justiça Terça-feira, 23 de Janeiro de 2024, 07:30 - A | A

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Terça-feira, 23 de Janeiro de 2024, 07h:30 - A | A

EM MARÇO

Juiz marca pela terceira vez audiência em que tenente será interrogada sobre tortura

Izadora Ledur, que foi condenada por maus-tratos ao soldado Rodrigo Claro, morto num treinamento, também é acusada de torturar Maurício Júnior dos Santos durante as aulas de salvamento aquático do 15º Curso de Formação de Soldados do Corpo de Bombeiros

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

Após três adiamentos, o juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal, designou novamente o interrogatório da tentente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur, no processo em que a militar é acusada de tortura. A audiência foi remarcada para 19 de março de 2024 às 15h30 no Fórum de Cuiabá.

Izadora Ledur, que foi condenada por maus-tratos ao soldado Rodrigo Claro, morto num treinamento, também é acusada de torturar Maurício Júnior dos Santos durante as aulas de salvamento aquático do 15º Curso de Formação de Soldados do Corpo de Bombeiros, realizado na Lagoa Trevisan, na Capital.

Inicialmente, a audiência sobre o caso de Maurício havia sido marcada para março de 2023. Contudo, Ledur 'escapou' do interrogatório alegando que estava grávida e que apresentava transtorno misto de ansiedade e depressão.

O interrogatório foi adiado para junho, mas também não ocorreu. Ante a "readequação" de pauta, a audiência do processo de Ledur foi novamente remarcada para setembro de 2023. Agora, foi redesignada para março.

CASO MAURÍCIO

Os fatos teriam acontecido entre os meses de janeiro e fevereiro de 2016, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, durante o treinamento da disciplina “Salvamento Aquático” em ambiente natural, no 15º Curso de Formação de Soldado do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Mato Grosso.

A tenente-coronel, na qualidade de instrutora da disciplina, teria submetido Maurício Júnior dos Santos a intenso sofrimento físico e mental, como forma de lhe aplicar castigo pessoal, por conta de um suposto mau desempenho nas atividades aquáticas.

No meio do percurso, Ledur teria ordenado que os alunos do 4º Pelotão seguissem e deixassem Maurício, que estava sentindo câimbras, para trás. Em seguida, teria torturado física e psicologicamente a vítima, proferindo palavras ofensivas e o submetendo a sessões de afogamento.

No mesmo ano, Izadora Ledur também foi apontada como responsável pela morte do aluno-soldado Rodrigo Claro. Ela chegou a ser condenada por maus-tratos, mas não cumpriu a pena de um ano de prisão porque foi reconhecida a extinção da punibilidade no caso.

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