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Justiça Quarta-feira, 05 de Novembro de 2025, 10:27 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Novembro de 2025, 10h:27 - A | A

ENGANAVA IDOSOS

Juiz condena “golpista das flores” a 13 anos de prisão por estelionato digital

Homem fazia parte de organização criminosa que usava falsas entregas de presentes para aplicar golpes eletrônicos e causar prejuízo a vítimas idosas

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou Carlos Vinícius Amaral Leite a 12 anos, 10 meses e 20 dias de prisão em regime inicial fechado por fazer parte de uma organização criminosa que aplicou uma série de golpes eletrônicos, a maioria contra idosos na capital. A sentença é desta terça-feira (3).

De acordo com a decisão, Carlos Vinícius foi considerado culpado pelos crimes de organização criminosa, estelionato digital, furto simples e estelionato contra idosos, cometidos de forma contínua. O réu está impedido de recorrer em liberdade.

Segundo o magistrado, as fraudes causaram prejuízo total de R$ 54.978,40 às vítimas. O golpista saiu de São Paulo para Mato Grosso com o objetivo de aplicar golpes, o que, para o juízo, demonstra planejamento e alto grau de periculosidade. O esquema utilizava máquinas de cartão, contas bancárias e abordagens fraudulentas para enganar as vítimas.

A sentença destaca que parte dos golpes foi direcionada a pessoas idosas, o que aumentou a pena aplicada. Durante a investigação e instrução processual, diversas vítimas relataram os prejuízos e apresentaram comprovantes de valores subtraídos.

Segundo as investigações, a quadrilha entrava em contato com as vítimas no dia de seus aniversários, afirmando que havia um presente a ser entregue, geralmente flores ou cestas de café da manhã, mediante o pagamento simbólico de uma taxa de entrega. Um motoboy se dirigia até a residência da vítima com máquina de cartão, simulando a entrega. Conforme a denúncia, Carlos Vinícius ficava com 30% do valor obtido de cada golpe realizado com sucesso.

Durante a suposta cobrança, os golpistas alegavam erro na transação e deixavam o local rapidamente, sem a fazer a entrega dos produtos. Somente após o ocorrido as vítimas percebiam que haviam sido lesadas com transações bancárias de alto valor. Em um dos casos, o débito foi de R$ 2 mil.

A Polícia Civil passou a investigar o caso após o registro de ao menos 40 boletins de ocorrência com o mesmo modo de atuação. As diligências apontaram a participação reiterada de Carlos Vinícius nas fraudes. Ele já havia sido preso anteriormente em Goiás pelo mesmo tipo de crime, quando se passou por entregador de chocolates e enganou uma vítima, levando R$ 3 mil.

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