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Justiça Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2011, 11:12 - A | A

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Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2011, 11h:12 - A | A

ESTÃO SOLTOS

Juiz alega que Josino e Pieroni não precisam estar na prisão

Ambos deixaram a prisão no último sábado (3); Josino Guimarães foi absolvido no julgamento de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral

HÉRICA TEIXEIRA
[email protected]

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

Tribunal do Júri durou três dias até sair sentença determinando a absolvição de Josino Guimarães, mesmo sendo reconhecido como mandante da morte do magistrado Leopoldino

 

O juiz da 7ª Vara Federal, Rafael Vasconcelos Porto, informou que soltura do empresário Josino Pereira Guimarães e do delegado Márcio Fernando Pieroni de Barros foram expedidas porque já aconteceu o Tribunal do Júri e os réus não atrapalham mais o andamento dos trabalhos. O julgamento durou três dias e decisão só saiu no em 1º de dezembro com a absolvição do empresário.

No último sábado (3) O juiz federal concedeu habeas corpus para o empresário Josino Pereira Guimarães, que deixou a a Penitenciária Central do Estado (PCE). O delegado Márcio Fernando Pieroni, que estava preso na Polinter, também teve o alvará de soltura expedido pelo mesmo juiz.

Perguntado se o empresário e o delegado podem voltar a prisão a qualquer momento, a informação da assessoria da Justiça Federal é que a determinação é do magistrado.

O empresário e o delegado foram presos em maio deste ano pelos crimes de formação de quadrilha armada, denunciação caluniosa, falsidade ideológica, fraude processual, interceptação telefônica para fins não autorizados em lei, quebra de sigilo funcional e violação de sepultura.

Por meio da assessoria, a informação é que o empresário e o delegado foram presos para não atrapalhar a realização do julgamento, já que o júri já aconteceu, não tinha porque os mesmos ainda estarem presos.

Além do empresário Josino Guimarães e do delegado Pieroni, o Ministério Público Federal também denunciou Cloves Luiz Guimarães (irmão de Josino), Gardel Tadeu Ferreira de Lima e o detento Abadia Paes Proença.

A acusação refere-se à simulação de investigação paralela comandada pelo delegado Pieroni para tentar levantar suspeitas de que o juiz Leopoldino Marques do Amaral estivesse vivo. A farsa foi descoberta e todos os envolvidos condenados.

O JULGAMENTO

O júri popular começou no último dia 29 e só terminou no dia primeiro de dezembro. Foram três dias de julgamento e ao final de todas as oitivas, por maioria os jurados absolveram o empresário.

No entanto, o resultado está cercado de desentendimentos, principalmente pela acusação, composto pelos procuradores Douglas Santos Araújo e Vanessa Scarmagnani. A dúvida pairou nos quesitos analisados pelos jurados e que culminou na absolvição.

A primeira pergunta que os jurados responderam era que se o juiz Leopoldino Marques do Amaral estava morto, a maioria respondeu sim. A segunda pergunta era se o empresário Josino foi o mandante, e também a maioria respondeu que sim. A terceira pergunta era se o réu seria ou não absolvido, os jurados votaram pela absolvição.

Com esse resultado, o Ministério Público Federal anunciou que vai recorrer da decisão do Tribunal do Júri que, que absolveu o empresário Josino Pereira Guimarães.




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