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Justiça Sexta-feira, 12 de Agosto de 2011, 16:47 - A | A

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Sexta-feira, 12 de Agosto de 2011, 16h:47 - A | A

ACORDO

Judiciário de Mato Grosso encerra ação que se prolongou por 30 anos

Trata-se de disputa por terras no município de Sorriso em que os donos, um casal norte-americano, teve procuração falsificada por estelionatários e venderam as suas terras

HÉRICA TEIXEIRA
[email protected]

Mayke Toscano/Hipernotícias

Ação movida por casal norte-americano durou 30 anos e Judiciário de Mato Grosso comemorou fim da pendência

O poder Judiciário de Mato Grosso colocou fim a uma disputa de terra que se prolongava há 30 anos. Os autores da ação são os norte-americanos Edmund e Thereza Zanini, donos de uma área de 149.569,17 hectares, localizadas em Sorriso (420 Km de Cuiabá).

Na tarde desta sexta-feira (12), no plenarinho do Fórum de Cuiabá, autoridades receberam a imprensa para comemorar fim da mais longa ação que tramitava na justiça. Participaram da coletiva o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), Rubens de Oliveira Santos Filho, o juiz titular da Vara Especializada de Direito Agrário, Pedro Sakomoto, e os advogados das partes envolvidos no processo.

Para o presidente do TJ, Rubens de Oliveira, este dia é um “marco” para a justiça de Mato Grosso, pois põe fim a uma causa que tramita há 30 anos na Justiça.

“É incabível uma ação demorar 30 anos para ser resolvida. Com esta data, eu ainda estava colando grau”, ironizou o desembargador.

O juiz da Vara Especializada de Direito Agrário, Pedro Sakomoto, afirmou que existem 268 propriedades nas terras dos norte-americanos e que eles sofreram golpe. Antes do início da ação, achavam que tudo estavam na normalidade porque não sabiam que haviam falsificado procuração dando poder de venda da área.

“Os responsáveis pelo golpe foram processados e condenados. E a Justiça tentou resolver o problema da melhor maneira possível”, disse o juiz.

Os autores da ação que hoje residem na Flórida, nos Estados Unidos, estavam representados por três advogados. Um deles disse que “o acordo é sempre a melhor saída e afirmaram que os clientes ficaram satisfeitos com a conciliação”.

No entanto, o valor da indenização recebida pelos americanos não foi divulgado. Um outro advogado do casal, identificado por Josmeyr Oliveira, disse que com a conciliação apenas 25% da questão foi resolvida, ou seja, ainda faltam 75% das pessoas que estão nas terras serão chamadas para acordo.

“Cerca de 2 mil pessoas ainda estão na terra, mas futuros acordos estão para acontecer, já que 100% do impasse ainda não foi resolvido”, disse o advogado do casal.

Um representante de 13 famílias que residem nas terras da referida ação, Nadir Saculotti, disse que “ambas as partes querem pôr fim ao litígio e acabar com a briga”.

ENTENDA O CASO

O casal de norte-americanos, Edmund e Thereza Zanini, teve procurações falsificadas e com isso fraudadores venderam as propriedades.

O juiz Pedro Sakomoto, disse que registro e escritura das terras foram liberadas, o que dificultou o reconhecimento das falsificações, mas as investigações levaram até os autores das fraudes.

A partir deste momento, o casal entrou na Justiça para reaver direito da posse das terras, e tudo isso demorou 30 anos.

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