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Justiça Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2011, 15:03 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2011, 15h:03 - A | A

RETA FINAL

Josino diz que sua vida foi destruída e chora durante depoimento

Empresário atribui à imprensa parte de sua prisão; Tribunal do Júri segue no terceiro dia de julgamento e previsão é que sentença saia ainda nesta quinta-feira

HÉRICA TEIXEIRA

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

 

O empresário Josino Guimarães seguiu instrução dos seus advogados e negou qualquer participação no assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, morto em setembro de 1999, com dois tiros na cabeça, na cidade de Concépcion, no Paraguai. O Tribunal do Júri começou na última terça-feira (29) e a previsão é que sentença saia ainda hoje.

Nesta quinta-feira (1) os trabalhos começaram pontualmente às 9h45 com a acusação fazendo perguntas ao empresário. Foram quase três horas de interrogatório e Josino manteve a alegação de inocência.

O empresário pontuou que não conhece Beatriz Árias, o sargento Jesus, o juiz Leopoldino Marques do Amaral, bem como, o irmão de Árias, Joamildo Barbosa.
Josino citou como tem sido seus dias dentro da Penitenciária Central de Cuiabá, preso em maio deste ano. “Lá o bicho pega”, resumiu.

O empresário se contradisse em alguns detalhes do julgamento, em relação aos outros interrogatórios. Para justificar ele alega que tem passado por dias muito difíceis e não se lembra de alguns detalhes. “Perdi uma filha, perdi meu pai, e até dois advogados. Tem coisas que eu não me recordo”.

A acusação perguntou se o empresário não conhecia o magistrado, porque Leopoldino falou que ele era corretor de sentença. Josino diz não saber o motivo da citação do magistrado, até porque não o conhecia.

O empresário disse que a citação do seu nome pode ser manobra do juiz aposentado Geraldo Palmeira, que era amigo do magistrado. “Não sei porque citaram meu nome como corretor de sentença. Acho quem armou isso foi o Palmeira”, pontuou.

Josino disse que não tinha trânsito livre no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, respondendo a pergunta do procurador da República que o empresário estacionava seu carro na vaga dos desembargadores.

O empresário confirmou que conhece Valdir Piran, dono de uma factoring. “Tenho uma relação de amizade, gosto muito dele. Eu ia à casa dele, ele ia na minha. Já peguei dinheiro emprestado dele”, apontou.

Josino enfatizou que não tinha nenhum contato com o sargento Jesus e nunca solicitou seus serviços. “Eu não tenho amizade com esse tipo de gente e nem pedi serviço para ele. Ele era uma pessoa dissimulada, mentirosa. Não é o tipo de pessoa que ando”, avaliou e acrescentou que sargento Jesus nunca foi à sua casa, desmentindo depoimento prestado pelo sargento na PF.

Josino confirmou que sabia da “fama” do sargento Jesus (pistoleiro). O empresário disse que foi apresentado a Jesus por Valdir Piran. “Não tive contato nenhum com ele, nunca”.

Segundo Josino, foi o advogado de Beatriz Árias, Daniel Padilha, quem o procurou na cadeia tentando extorqui-lo. A proposta era para Árias livrar o empresário. Josino disse que não deu importância a tentativa e até denunciou o advogado de Árias, mas Padilha conseguiu fugir.

Josino confirma que Zoroastro Teixeira foi seu advogado, mas negou que fizera qualquer ameaça a Beatriz Árias ou benefício a seu irmão, Joamildo. O empresário também disse que não era amigo do delegado João Bosco.

Quando a acusação perguntou sobre o delegado Márcio Pieroni, o empresário confirmou que o conhece, mas não tem muito contato. “Encontrei com ele apenas umas três vezes. Minha esposa é amiga da esposa dele, encontrei com ele algumas vezes (casualmente)”.

O empresário disse que foi torturado por agentes da Polícia Federal e que já sofreu um verdadeiro “terrorismo”.

DEFESA

A defesa do réu Josino Guimarães falou por 15 minutos e pouco elucidou sobre os fatos da morte do magistrado. Mais uma vez o empresário disse das dificuldades que passa desde a sua prisão.

“É uma tristeza com estas acusações maldosas. Destruíram-me imensamente. Era uma pessoa alegre, gostava de sair. Machucou muito nessa época (prisão), meu pai não queria me ver, passou uns 30 dias e foi me ver e desmaiou quando entrou na cela. Aquilo me marcou muito.

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Álbum de fotos

Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

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Maggico 01/12/2011

que dó! estou até comovido com as palavras dele! vamos soltar ele!

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