O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Paulo Cunha negou liberdade à Ramira Gomes da Silva, de 22 anos, por ter matado o filho Brayan da Silva Otani, de 5 meses. O menino foi morto asfixiado e teve os pés e mãos amputados no dia 14 de maio deste ano.
De acordo com publicação no Diário de Justiça, a decisão do desembargador é do dia 19 de outubro. Ramira foi denunciada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) em junho.
Conforme a denúncia do MPMT, a mãe agiu “imbuída de animus necandi (vontade de matar), impelida por motivação torpe, mediante meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima”.
As investigações policiais apontaram que Ramira desejava se mudar para outro estado, onde mora a mulher com quem ela começou a se relacionar virtualmente. Para facilitar a mudança e viabilizar a própria relação afetiva, acreditando que o bebê fosse um empecilho para os planos dela, a mulher sufocou o filho enquanto ele dormia.
A mãe detalhou que usou um travesseiro para asfixiar o menino por aproximadamente três minutos. De acordo com as investigações, ela amputou os quatro membros do corpo da criança em cima da pia da cozinha da própria casa, escondeu os braços e as pernas em potes e depositou em uma lixeira. Na sequência, enterrou os restos do bebê no quintal da residência.
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Atualmente, a denunciada está presa na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. Ramira foi transferida para o Raio 5, conhecido como "O seguro". O raio abriga apenas as criminosas que cometeram crimes hediondos.
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