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Justiça Segunda-feira, 12 de Março de 2012, 16:30 - A | A

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Segunda-feira, 12 de Março de 2012, 16h:30 - A | A

JULGAMENTO

Defesa de Hércules vai alegar negativa de autoria das 2 execuções e tentativa

Jorge Henrique Franco Godoy disse que se os jurado entender a tese, o seu cliente vai ser absolvido

HÉRICA TEIXEIRA
[email protected]

Mayke Toscano/Hipernoticias

O julgamento do ex- cabo Hércules de Araújo Augustinho começa às 8 horas, no Fórum de Capital

 

À véspera do julgamento do ex-cabo da PM Hércules de Araújo Augustinho, a defesa disse que vai sustentar a tese da negativa de autoria. O julgamento começa na manhã de terça-feira (13). O ex-cabo vai ser julgado pelas mortes de Jacques Brunini e Fauze Rachid Jaudy e pela tentativa de homicídio contra o pintor Gisleno Fernandes. O advogado do ex-cabo é Jorge Henrique Franco Godoy.

Hércules era pistoleiro do ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso, João Arcanjo Ribeiro. O advogado disse que a primeira tese a ser apresentada para os jurados é de que seu cliente não foi o autor dos disparos que mataram Brunini e Fauze Rachid Jaudy.

“Vamos trabalhar com a tese da negativa de autoria. Se passar pelos jurados, aí vamos pedir a absolvição”, declarou.

Para Jorge Henrique, o julgamento não vai durar mais de um dia. “A expectativa é que acabe amanhã mesmo, à noite. O meu cliente nega que tenha participado do crime”, frisou.

O crime ocorreu no dia 6 de junho de 2002, às 15 horas, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça. A magistrada que vai conduzir o Tribunal do Júri é a titular da 1ª Vara Criminal, Mônica Perri. O promotor que vai atuar no caso é Antônio Sérgio Piedade.

A reportagem tentou falar com Antônio Sérgio Piedade, mas por meio de assessoria a informação é que ele não vai se manifestar antes de começar o julgamento. Ainda segundo a assessoria, o promotor está envolvido com a leitura do processo e não daria qualquer esclarecimento.

FAMÍLIA

A mãe do radialista Jackes Rivelino Brunini, dona Lila Martins Spadoni Brunini, de 77 anos, falou com exclusividade com o HiperNotícias. Na ocasião ela disse que provavelmente não vai acompanhar o julgamento.

Brunini era o filho caçula de dona Lila, que disse já ter perdoado pelo mal que ele fez à família da vítima. Contudo, dona lila busca perdoar quem mandou matar seu filho. “Uma pessoa dessa merece que tenhamos pena, dó. A vida do meu filho custou R$ 20 mil. Ele (Hércules) é um coitado, um débil mental”, pontuou afirmando que ainda “busca perdoar quem mandou matar meu filho, porque quem fez isso já é difícil de perdoar. Já falaram que quem mandou matar foi o Arcanjo, mas já falaram que foi uma pessoa do Rio de Janeiro. Mas eu não posso falar quem matou porque eu não sei”, atestou.

Uma das irmãs de Rivelino, Sara Brunini também afirmou que talvez não vá acompanhar o julgamento. “É muito dolorido reviver tudo aquilo, ainda não sei se vou”, declarou. Sara afirmou que não espera a justiça do homem, mas na justiça de Deus. “Se ele se arrepender pode ser perdoado, eu não quero vingança”, resumiu.

DENÚNCIA

Segundo denúncia do Ministério Público, Jacques Brunini era sócio da empresa Mundial Games, "concessionária" de máquinas caça-níqueis da organização criminosa chefiada por João Arcanjo Ribeiro, que explorava com exclusividade o ramo de jogos eletrônicos em Mato Grosso.

Investigações constataram que, no dia do crime, Brunini, Fauze e Gisleno estavam em uma oficina mecânica localizada na Avenida Rubens de Mendonça, quando foram surpreendidos pelo acusado Hércules de Araújo Augustinho, que se aproximou em uma moto e, utilizando uma pistola de 9 milímetros, disparou contra todos.

Brunini foi atingido por sete disparos e morreu na hora. Fauze e Gisleno foram atingidos por um disparo cada um, porém o primeiro não resistiu e morreu.

Enquanto Hércules fazia os disparos, o comparsa dele, Célio Alves de Souza, dava cobertura. Apesar de denunciado pelos crimes, o processo de Souza foi desmembrado em virtude de um recurso protocolado no Tribunal de Justiça.

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Ednilson Aguiar

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