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Justiça Terça-feira, 30 de Janeiro de 2024, 10:07 - A | A

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Terça-feira, 30 de Janeiro de 2024, 10h:07 - A | A

RÉU POR FEMINICÍDIO

Carlinhos Bezerra recorre para não pagar pensão à mãe de "ex" assassinada no Consil

Na primeira instância, o filho do ex-deputado federal Carlos Bezerra foi condenado a pagar R$ 4,4 mil mensais à Denise Machado a título de alimentos provisórios

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O empresário Carlos Alberto Gomes Bezerra, conhecido como Carlinhos Bezerra, recorreu para não pagar pensão à mãe de Thays Machado, assassinada por ele em janeiro de 2023. Na primeira instância, Denise Machado ganhou o direito de receber alimentos provisórios no valor de R$ 4,4 mil por mês alegando que dependia financeiramente da filha.

A defesa de Carlinhos Bezerra, porém, contestou a tese de Denise e alegou que na verdade, a mãe quem prestava auxílio financeiro à filha. De acordo com a peça assinada pelo advogado Francisco Faiad, a mãe de Thays só estava inclusa da declaração de imposto de renda da filha para que pudesse gozar do plano de saúde oferecido pelo Poder Judiciário, do qual a Thays era servidora. 

LEIA MAIS: Feminicídio de ex-namorada de Carlinhos Bezerra completa um ano sem julgamento

Um dos fatos levantados pela defesa para refutar a hipótese de dependência financeira da mãe para com a filha é que no dia em que Thays foi assassinada por Carlinhos, ela tinha ido devolver o carro que pegara emprestado da mãe no edíficio Solar Monet, no bairro Consil, em Cuiabá. 

"Além do mais, a mãe, ora agravada, pagava a lavadeira e passadeira que era empregada da própria mãe, mas trabalhava para a filha também, além de pagar muitas vezes supermercado comprando as coisas para a neta filha da vítima", diz trecho. 

Outra 'prova' de que Denise não faz jus à pensão é o fato dela ser, em tese, proprietária de dois apartamentos no edifício que ficou marcado como local da morte de sua filha. Cada uma das unidades habitacionais teria o valor de mercado de R$ 1 milhão. Um dos apartamentos, segundo a defesa de Carlinhos, estaria alugado por R$ 4 mil mensais. Um terceiro imóvel, no edifício Anita Mafaltti, bairro Quilombo, onde Thays residia também teria sido doado pela mãe. 

"E mais: possui uma empresa comercial onde vende roupas em seu próprio apartamento, Thaety Modas, aberta no ano 2000, com o CNPJ 03.821.648/0001-17. Portanto, Excelências, não é verdade que a recorrida vivia com ajuda da filha", acrescenta a peça. 

O advogado também argumentou que Carlos Alberto não possui condições de pagar alimentos à mãe de Thays posto sua condição de detento, agora em domiciliar em razão da 'grave situação de saúde' que apresenta. Nos pedidos, a defesa de Carlinhos requereu a suspensão da liminar que fixou alimentos provisórios e, no mérito, para que seja cassada em definitivo a decisão de primeira instância. 

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