O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro José Carlos Novelli, comentou a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que arquivou inquérito contra ele e outros quatro conselheiros por suposto envolvimento em esquema de pagamento de propina. Nesta terça-feira (27), o conselheiro afirmou que o arquivamento, embasado na falta de provas, devolve a credibilidade da Corte de Contas, mas criticou a morosidade do processo.
“Recebo essa decisão com muita tranquilidade, mas ressalto o que sempre disse: justiça tardia não é justiça. Aquela decisão monocrática, que afastou cinco conselheiros sem nenhuma prova, sem nenhuma corroboração, deixou sequelas em todos nós. Mas, antes tarde do que nunca”.
Novelli destacou acreditar que hoje o Tribunal de Contas está ainda mais forte, ágil e respeitado do que quando foram afastados indevidamente e injustamente.
“Fico feliz em saber que a sociedade hoje vai saber a verdade. Nunca, nenhum de nós que fomos afastados necessitou buscar nada além do nosso trabalho e do nosso salário, tanto é que o TCE era referência nacional, e ainda somos, temos sete produtos certificados com o selo ISO 9001, que demonstram nossa qualidade total em desenvolver nosso trabalho”.
José Carlos Novelli, Waldir Teis, Valter Albano, Sérgio Ricardo e Antônio Joaquim foram afastados dos seus respectivos cargos depois de serem citados nas delações do ex-governador Silval Barbosa e do ex-secretário Pedro Nadaf, que tratavam da existência de esquema de pagamento de propina aos conselheiros do TCE em troca da aprovação das contas do governo e de obras, como as da Copa do Mundo de 2014.
Na decisão da última segunda-feira, o ministro Raul Araújo, do STJ, afirmou que o arquivamento era medida que se impõe dada à falta de provas em mais de cinco anos de investigação.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.
Benedito da costa 27/12/2022
No Brasil funciona assim: a pessoa ter dinheiro, influência, cargo publico relevante, contatos políticos, bem relacionado no meio judiciário. Pode acreditar que tudo que pesar contra, por certo que se reverterá a favor e ainda vai sair como injustiçado.
1 comentários