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Justiça Quarta-feira, 09 de Novembro de 2022, 15:46 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Novembro de 2022, 15h:46 - A | A

QUEREM ACORDO

Advogados de médica citam caso Valley e sustentam que verdureiro também contribuiu para morte

Defensores de Letícia Bortolini se pautaram também na suposta ausência de elementos extraordinários que justifiquem o dolo eventual, como reconhecido no caso da bióloga Rafaela Screnci, que atropelou 3 jovens em frente à boate

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

Novo pedido protocolado pela defesa da médica Letícia Bortolini tenta livrá-la de enfrentar o júri popular. O recurso compara o atropelamento do verdureiro Francisco Lúcio Maia ao caso de Rafaela Screnci, bióloga que atropelou três jovens e matou dois, mas teve as imputações desqualificadas. Na decisão que poupou Screnci do Tribunal do Júri, o juiz Wladimyr Perri afirmou que as vítimas contribuíram para o resultado do acidente. 

Para os advogados da médica Letícia Bortolini, as circunstâncias são idênticas com relação ao atropelamento de Francisco Lúcio Maia. No entanto, quando foi atingido por Letícia, o verdureiro estava trabalhando. A ré conduzia seu veículo em alta velocidade, com capacidade psicomotora alterada e sob influência de álcool. 

LEIA MAIS: Juiz desclassifica imputações e bióloga não vai a júri popular por atropelamento na Valley

No caso de Rafaela, o trio atropelado deixava a boate Valley no centro de Cuiabá e uma das meninas ficou dançando no meio da rua, enquanto os amigos tentavam tirá-la da via. A jovem que atrasou a travessia chegou a ser até mesmo indiciada pela polícia. 

Os advogados de Letícia Bortolini se pautaram também na suposta ausência de elementos extraordinários que justifiquem o dolo eventual, como reconhecido no caso da bióloga. Além da atribuição da parcela de culpa às vítimas, Rafaela Screnci também se viu livre do júri popular por não ter fugido do local do acidente e por trafegar pouco acima do limite de velocidade da via. 

A médica, por outro lado, seguiu caminho dirigindo em zigue-zague depois de atropelar Francisco Lúcio Maia. Bortolini só parou quando chegou em casa, em um condomínio no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. Apesar das circustâncias, a defesa de Letícia pediu 'isonomia' no julgamento e pugnou pelo juízo de retratação. 

Segundo os advogados, deferido o juízo de retratação, o clima de conciciliação entre a família da vítima e a médica permite o alcance da 'pacificação social' por meio de um acordo de não persecução penal. 

CRM

Outro fato importante citado pela defesa no âmbito do recurso foi a absolvição de Letícia em processo administrativo sob o crivo do Conselho Regional de Medicina, CRM. Informações do portal Gazeta Digital, contudo, contrariam a tese de 'harmonia' entre a família do verdureiro e a médica. Em agosto deste ano, o portal revelou que os familiares recorreriam da decisão do Conselho. 

 

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