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Economia Sábado, 06 de Agosto de 2011, 11:37 - A | A

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Sábado, 06 de Agosto de 2011, 11h:37 - A | A

PLANEJAMENTO

Crise poderá dificultar investimentos da Petrobras

Companhia poderá assumir dívidas de até US$ 92 bilhões caso preço do barril de petróleo continue em queda

DA FOLHA DE SÃO PAULO

A crise financeira que assolou as Bolsas de Valores globais poderá dificultar os planos de investimento da Petrobras, admitiu ontem o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli.

Segundo ele, a companhia precisará buscar no mercado até US$ 91 bilhões nos próximos anos e, com os preços das ações da empresa em queda, essa captação poderá ser comprometida.

"Vamos precisar de dinheiro e teremos que recolher no mercado financeiro. Com as ações valendo menos, teremos dificuldades", afirmou ontem, em palestra a executivos do setor naval.

Gabrielli explicou que, se o barril do petróleo se estabilizar na faixa de US$ 95, a estatal precisará captar US$ 67 bilhões no mercado financeiro. Caso a cotação do valor do barril sofra uma queda, chegando a US$ 80, a Petrobras terá de assumir dívidas de até US$ 91 bilhões, já que seu faturamento será menor.

Falando à imprensa, no entanto, ele ponderou que a crise atual não se trata de uma falta de liquidez no mercado financeiro.

"Não falta dinheiro. Ao contrário, está sobrando dinheiro. O problema é que a seletividade de projetos é maior. Projetos mais sólidos, mais rentáveis, com mais consistência, têm mais chances de conseguir recursos."

Segundo ele, a estatal se encaixa nesse perfil.

INDÚSTRIA NACIONAL

O presidente da Petrobras ainda disse que é preciso estimular a indústria de peças e equipamentos para o setor naval para que a política de conteúdo local na indústria petrolífera seja plenamente atendida, sem que isso provoque atrasos ou prejuízos

A necessidade da indústria naval de comprovar que está cumprindo as metas de conteúdo local em seus equipamentos está encarecendo em 15% as plataformas, navios e sondas de exploração de petróleo nacionais, dizem os executivos do setor.

O problema que existe hoje é a necessidade de certificação, por uma empresa especializada, de que cada item de plataforma ou navio foi fabricado em solo brasileiro.

"É um processo complexo, que exige que cada componente seja analisado", disse Gabrielli.

Para ele, o excesso de exigências pode atrasar todo o cronograma de exploração e produção de petróleo da Petrobras.

MULTA

Recentemente a ANP (Agência Nacional do Petróleo) multou a petroleira em R$ 28 milhões por descumprimento das metas de conteúdo local nas encomendas da companhia.

Segundo o presidente da Petrobras, a companhia deixou de atingir cerca de 5% do total de produtos nacionais.

"É uma multa injusta, referente a uma época em que não havia formas de verificar o conteúdo nacional dos segundo, terceiro e quarto elos da cadeia industrial", afirmou Gabrielli.

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