O juiz Marcos Faleiros, da Décima Primeira Vara Criminal Especializada Justiça Militar, negou pedido da defesa da tenente Izadora Ledur para cancelar interrogatórios agendados. A determinação do dia 2 de abril mantém as audiências marcadas para os dias 15 e 16 desse mês, ocasião em que a oficial será ouvida pela primeira vez.
Ledur é acusada de abuso de poder e tortura que resultou na morte do aluno do Corpo de Bombeiros Rodrigo Claro. O rapaz participava de um treinamento de salvamento aquático, instruído pela tenente, na Lagoa Trevisan. Ele passou mal e foi internado, morrendo cinco dias depois.
Além de pedir a suspensão das sessões, a defesa pede análise de decisões anteriores tomadas pelo magistrado responsável pela ação, de forma monocrática. Tal pedido será avaliado pelo Conselho de Sentença, formado pelo magistrado e coronéis, antes do interrogatório já marcado.
“Registro que, em razão da questão de ordem suscitada ser prejudicial/preliminar de mérito será analisada antes do início da sessão de instrução e, caso acolhida pelo Conselho Especial de Justiça, ensejará automaticamente o cancelamento das sessões de instrução”, diz o juiz na decisão.
Desde a morte do aluno, a oficial foi afastada dos trabalhos e apresentou vários atestados médicos alegando problemas psicológicos. Por causa disso, ela não foi ouvida em juízo e também não houve resultado do Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) que é realizado pelos Bombeiros.
No início do ano, Ledur retomou ao trabalho no setor administrativo da corporação.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.
joana 03/04/2019
a familia e a sociedade precisam de um final pra este caso. de preferencia com uma condenação e perda do cargo
1 comentários