Foram 11 vitórias em 11 jogos, uma campanha impecável da equipe comandada pelo técnico Renan Dal Zotto. Na competição que contou com 12 seleções, disputada no formato de pontos corridos, a seleção brasileira terminou com 32 pontos, quatro a mais que a vice-líder Polônia, com nove triunfos e duas derrotas. No total, o Brasil venceu 33 sets e perdeu apenas cinco.
A grande campanha teve o título confirmado na segunda, no triunfo sobre o anfitrião Japão, na cidade de Hiroshima. Nesta terça, portanto, o Brasil só cumpria tabela. Por isso, o treinador escalou uma equipe quase toda reserva, com Isac, Maurício Borges, Fernando Cachopa, Maurício Souza, Douglas, Felipe Roque e o líbero Thales. Flávio e o líbero Maique entraram no decorrer do confronto.
E, mesmo sem estar com força máxima, a seleção mostrou bom ritmo de jogo e domínio durante quase todo o jogo. No primeiro set, abriu em vantagem e, após ceder o empate em 15/15, abriu cinco pontos de frente para fechar a parcial. O segundo set seguiu caminho semelhante, porém com vantagem menor ao longo de toda a parcial.
Com 2 a 0 no placar, a seleção brasileira caiu de rendimento no início do terceiro set e os italianos esboçaram reação. Chegaram a abrir cinco pontos de vantagem (11/6), mas não foram além disso. O Brasil iniciou rapidamente sua reação e obteve uma forte virada, para 15/11. Na sequência, fechou o set com nada menos que dez pontos de vantagem.
Isac foi o maior pontuador da seleção e do jogo, com 14 acertos, sendo cinco deles só de aces. Felipe Roque contribuiu com 12. Pelo lado italiano, o destaque foi Oreste Cavuto, com 11 pontos.
Com a grande campanha no Japão, o Brasil conquistou a Copa do Mundo pela terceira vez - os títulos anteriores foram em 2003 e 2007. A competição é considerada a terceira mais importante da modalidade, atrás apenas dos Jogos Olímpicos e do Mundial. A seleção masculina também soma três troféus nestes dois grandes eventos.
A conquista desta semana marca ainda o maior título do técnico Renan Dal Zotto à frente da equipe desde que assumiu o comando, em janeiro de 2017, ao substituir o multicampeão Bernardinho. Antes, sob a orientação de Renan, o Brasil faturou o Sul-Americano e a Copa dos Campeões, ambos em 2017. E foi vice-campeão da Liga Mundial (atual Liga das Nações) no mesmo ano e do Campeonato Mundial, em 2018.
(Com Agência Estado)
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