"Estou enojado por saber que um jogador de 12 anos da Academia Desportiva Manthiqueira sofreu ofensas racistas de uma torcedora durante uma partida do Campeonato Paulista Sub-12 contra o SC Corinthians Paulista em São Paulo, Brasil", começa Infantino.
O dirigente afirmou que as ações cabíveis contra a autora das ofensas já foram tomadas e elogiou a agilidade do árbitro em conter a situação de forma "rápida e decisiva".
"Nós temos uma responsabilidade, especialmente e urgentemente com as futuras gerações, de erradicar o racismo e a discriminação do nosso jogo. Eu continuarei sendo muito direto a esse respeito: o racismo e a discriminação não são apenas erros - são crimes", completa o presidente.
Ele finaliza garantindo que os jogadores, os clubes e a entidade continuarão vigilantes em casos de discriminação em busca de punir os agressores e assegurar que nenhum membro da comunidade seja ferido.
A mãe da vítima também se pronunciou por meio de uma carta publicada nas mídias sociais. No post, ela cobra mais consciência das pessoas e manifesta desejo de processar a agressora.
"Será que em algum momento esses pais pararam para pensar como poderia ser se fosse com os filhos deles? Não podemos nos calar e muito menos banalizar algo tão grave como o crime de injúria racial que está previsto no Código Penal, isso abala a autoestima, gera traumas, uma palavra ofensiva dita na infância pode ecoar por toda vida, influenciando na confiança e desempenho do atleta, dentro e fora de campo", escreveu.
Tanto os clubes envolvidos, quanto a Federação Paulista de Futebol repudiaram o ocorrido e se colocaram a disposição das autoridades para ceder todas as informações necessárias para o andamento da investigação.
(Com Agência Estado)
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