A seleção brasileira buscava um título inédito e iguala os vice-campeonatos de 2019, 2021 e 2022 em sete edições da Liga das Nações. A maior pontuadora do Brasil foi a capitã Gabi, com 15. As italianas Sylla e Antropova terminaram com 16 e 17 pontos, respectivamente.
O técnico José Roberto Guimarães mexeu no time brasileiro que começou a semifinal contra o Japão, no sábado. A levantadora Macris, que substituiu Roberta ainda no primeiro set contra as asiáticas, iniciou a decisão como titular.
O Brasil começou a decisão bem consistente no saque e aproveitou erros das italianas para abrir 8 a 4. As europeias, porém, conseguiram aumentar o volume de jogo, viraram o placar e colocaram 2 pontos de vantagem no meio do set (15 a 13). O Brasil cometeu dois erros bobos de entrosamento, nos quais as atacantes não alcançaram o levantamento, e a Itália aproveitou.
Ao ver as rivais assumirem o controle do set com 21 a 17, Zé Roberto, assim como havia feito contra o Japão, mudou a levantadora, desta vez com a entrada de Roberta no lugar de Macris. Em um momento de desequilíbrio italiano, o Brasil acelerou e fechou o primeiro set em 25 a 22.
Foi a primeira vez que a Itália cedeu um set desde 12 de julho, na penúltima partida na fase de classificação da Liga das Nações, contra a Turquia. Desde então enfileirou 3 triunfos por 3 sets a 0, contra Holanda, Estados Unidos e Polônia.
O Brasil fez o primeiro ponto do segundo set, mas depois a eficiência caiu muito e o jogo foi dominado pelas italianas, que chegaram a abrir 9 pontos de vantagem. No meio da parcial, a italiana Degradi sentiu o pé esquerdo na aterrissagem de um ataque e deixou a quadra carregada. A ponteira foi um dos destaques na vitória sobre a Polônia, com 13 pontos, mas tinha uma atuação discreta na decisão, com apenas um ponto. Com folga no placar, as italianas não tiveram dificuldade para marcar 25 a 18 e empatar a partida em 1 set a 1.
As italianas conseguiram manter o embalo no início do terceiro set, aproveitando a dificuldade das brasileiras em definir os pontos. Na caça às italianas, o Brasil conseguiu virar em 10 a 9. Julio Velasco, técnico italiano, então mexeu na equipe. Colocou a gigante Antropova, de 2,02m, no lugar de Egonu. Mesmo sem sua estrela e a coadjuvante Degradi, a Itália conseguiu distribuir a pontuação entre as remanescentes em quadra e virou o jogo com 25 a 22, com a definição de Antropova, responsável por 7 pontos na parcial.
No final do terceiro set, Zé Roberto colocou a oposto canhota Kizy em quadra. Ela entrou bem e permaneceu no jogo na quarta parcial. As equipes foram trocando pontos até que a Itália conseguiu abrir 15 a 13 e depois permaneceu na frente do placar até fechar o jogo em 25 a 22 e conquistar o tricampeonato e se igualar aos Estados Unidos como maior vencedor da Liga das Nações feminina.
DONAS DA CASA TERMINAM NA TERCEIRA COLOCAÇÃO
Um dia depois de ser totalmente dominada pela Itália, a Polônia voltou à quadra da Atlas Arena para conquistar a medalha de bronze da Liga das Nações. A seleção da casa venceu o Japão por 3 sets a 1 (25/15, 24/26, 25/16 e 25/23) e terminou com a medalha de bronze pela terceira vez seguida.
Magdalena Stysiak liderou o ataque polonês na disputa pela medalha de bronze, com 18 pontos. A capitã da equipe, Agnieszka Korneluk, contribuiu para a conquista com 16 pontos.
"É fantástico termos conquistado uma medalha aqui em Lodz", afirmou o técnico da Polônia, Stefano Lavarini. "Desde que comecei a treinar a Polônia, jogamos aqui todos os anos e a atmosfera sempre foi fantástica. Estou muito feliz por termos a possibilidade de agradecer aos nossos torcedores com uma medalha desta vez", completou o técnico.
(Com Agência Estado)
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