Todas as atividades pesquisadas apresentaram crescimento, com destaque para lojas de vestuário, tecidos e calçados (21%), autopeças e acessórios (16%) e concessionárias de veículos (13,9%). A FecomercioSP atribui esse desempenho à "expansão sustentada principalmente pelo emprego e pela massa de renda em alta, reforçando o poder de compra das famílias".
A entidade alerta, porém, que "diante da inflação próxima a 6%, o poder de compra tende a ser corroído progressivamente" e que o aumento da taxa Selic limita o consumo de bens duráveis.
Na capital paulista, as vendas subiram 9,1% em fevereiro, com faturamento de R$ 35,4 bilhões - o melhor resultado para o mês desde 2008, segundo a Fecomercio. Os segmentos de eletrodomésticos e eletrônicos (20,6%) e vestuário, tecidos e calçados (19,5%) tiveram crescimento expressivo, impulsionados por "promoções agressivas, condições facilitadas de crédito e o aumento da renda disponível no curto prazo", alertam as instituições.
Como aponta a análise das instituições, o setor de supermercados, por sua vez, cresceu 7,4% na capital paulista, abaixo da média geral. O dado reflete um consumo mais contido em alimentos, influenciado pela inflação e pela migração parcial das compras para atacarejos, além do efeito da alta de preços, que faz o consumidor gastar mais sem levar mais produtos para casa, como escreve a pesquisa.
(Com Agência Estado)
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