"Se todas essas contestações forem mesmo irregulares, porque a gente ainda não tem a resposta do nosso cidadão, então o prejuízo ou o dano seria de R$ 1,8 bilhão sem correção. Corrigido os valores, R$ 2,12 bilhões, mais ou menos", detalhou ele.
O presidente do INSS destacou ainda que esse valor pode mudar, a depender de futuras contestações por parte das instituições envolvidas. "Temos 512 mil contestações. Isso pode impactar para cima, pode manter o R$ 1,8 bi, ou pode reduzir significativamente esse valor", destacou.
Weller avaliou que trata-se de um valor "bem importante", porque é inferior ao que foi ventilado no início das investigações. Pensava-se em prejuízo de R$ 6 ou R$ 7 bilhões, até R$ 9 bilhões. Verificamos que a grande parte da fraude são aquelas instituições que foram criadas como fantasma em 2020 e 2021 e elas tiveram dois anos de desconto efetivo e não cinco anos e com um valor muito menor, um valor abaixo da média de descontos de R$ 48", disse o presidente do INSS.
Ele não garantiu, porém, um prazo para que esse montante seja efetivamente ressarcido aos aposentados que foram lesados.
"Estamos lutando e correndo para que muito rapidamente, a gente anuncie. Queremos garantir segurança jurídica sobre alguns quesitos que poderiam entrar com judicialização. Imaginem 3 milhões de ações no Judiciário, como que o nosso Judiciário ia receber isso?", questionou Weller.
(Com Agência Estado)
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