Durante conferência, Bessent ressaltou que o Tesouro norte-americano está "comprometido em proteger os títulos do Tesouro como o principal referencial mundial de estabilidade, mantendo a taxa livre de risco baixa". Ele reiterou que os tamanhos dos leilões de títulos provavelmente não precisarão ser alterados nos próximos trimestres, indicando estabilidade na estratégia de financiamento.
De acordo com o secretário, a atual capacidade de captação, combinada à forte demanda por T-bills, oferece "flexibilidade para administrar as necessidades de endividamento futuras". Ele acrescentou que o Tesouro "ajustará gradualmente a emissão nos leilões para evitar perturbações no mercado".
Bessent também defendeu reformas na proporção suplementar de alavancagem aprimorada (enhanced supplementary leverage ratio ou eSLR), que, segundo ele, podem aumentar a demanda por títulos do Tesouro. A eSLR é um indicador regulatório utilizado para garantir que os grandes bancos mantenham capital suficiente para cobrir seus riscos.
O secretário destacou ainda que as operações de recompra na ponta longa da curva estão sendo ampliadas e que o conjunto de contrapartes será expandido no primeiro semestre de 2026. "Mudanças lentas são fundamentais para o endividamento de longo prazo", concluiu.
O secretário explicou ainda que os T-bills funcionam como um "amortecedor" quando as necessidades de financiamento mudam rapidamente, mas ressaltou que "regular e previsível não significa ausência de mudanças nas vendas". Ele disse que o Tesouro poderá ajustar a estratégia "se a demanda estrutural por dívida evoluir" e observou que o mercado de stablecoins pode crescer dez vezes até 2030, a partir dos atuais US$ 300 bilhões.
Bessent disse que apesar de estar perto de Wall Street - o evento foi realizado em Nova York, o seu foco principal é a Main Street - termo que, em um contexto econômico, se refere às pequenas empresas independentes, à economia local e à comunidade.
(Com Agência Estado)
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