O valor serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa. O montante de maio era suficiente para cobrir 8,44 meses de pagamentos de títulos, ante 8,77 meses em maio. O Tesouro trabalha com um mínimo prudencial equivalente a uma reserva para três meses de vencimentos.
Grande volume de emissões
O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Helano Borges Dias, explicou há pouco que o "salto significativo" da reserva de liquidez (ou colchão) da dívida pública está associado ao grande volume de emissões líquidas em junho e à ausência de vencimentos no período.
A reserva de liquidez apresentou crescimento, em termos nominais, de 19,64%, passando de R$ 861,30 bilhões, em maio, para R$ 1,030 trilhão, em junho.
Borges destacou que esse volume está "bastante acima" do nível prudencial de R$ 449 bilhões. Ele também disse que esta "é uma posição bastante confortável".
"O próprio fato de a gente não ter um vencimento no mês acaba fazendo com que todo recurso que entrou a mais de emissão líquida se concentre no colchão de liquidez", explicou o coordenador.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.