O discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, gerou alguma volatilidade, segundo informaram profissionais do mercado. Entre outras afirmações, Haddad garantiu o cumprimento das metas fiscais para 2025 e 2026.
Uma segunda leitura dos dados da Pnad Contínua também teria favorecido a perda de tração das taxas. "A despeito do recuo da taxa de desemprego efetiva em julho recuar de 5,8% para 5,6% no trimestre móvel até julho, já havíamos estimado Nairu (taxa de inflação não acelerada do desemprego) de 5,62%. Ou seja, o desemprego está acima do seu potencial (de sua taxa natural). Em suma, o mercado de trabalho já estaria contribuindo para desinflacionar a economia pelos últimos dois resultados mensais divulgados pelo IBGE", diz Eduardo Velho, economista-chefe da Equador Investimentos.
As taxas dos contratos de DI mostram que o mercado não alterou a precificação para o início dos cortes da taxa Selic não se alterou em relação a ontem.
De acordo com cálculos do economista-chefe do Banco Bmg, Flávio Serrano, a curva mostra 70% das apostas para um corte da Selic em janeiro, contra 25% de projeções de queda em dezembro deste ano.
A Selic projetada para o final de 2026 estava em 12,70% por volta das 11h30. Nesse horário, a taxa do DI para janeiro de 2027 tinha taxa de 14,010%, ante 13,98% do ajuste de ontem. E a taxa para 2030 era de 13,24%, contra 13,24% de segunda-feira.
(Com Agência Estado)
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