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Economia Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2012, 14:22 - A | A

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Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2012, 14h:22 - A | A

SUSTENTABILIDADE

Supermercados de SP param de fornecer sacola plástica hoje

Quem não quiser sair do estabelecimento com as coisas na mão terá de levar a sua própria ecobag ou carrinho de feira

DA FOLHA DE SÃO PAULO

Imagem da Internet

Os consumidores de São Paulo que forem a supermercados a partir desta quarta-feira (25) deverão levar suas próprias sacolas para carregar as compras. As redes não irão mais fornecer as sacolas plásticas derivadas de petróleo.

A medida é fruto de um acordo entre a Apas (Associação Paulista de Supermercados) e o governo do Estado; não tem força de lei, participa quem quer. Se algum furar não acontece nada.

Quem não quiser sair do estabelecimento com as coisas na mão terá de levar a sua própria ecobag ou carrinho de feira.

Na melhor das hipóteses, o consumidor vai ganhar do supermercado uma caixa de papelão usada ou, novidade, terá de comprar uma sacolinha biodegradável por R$ 0,19 --alvo das mais ferozes críticas e resistências, respondidas pelos supermercado por um simples "não compre e leve sua ecobag".

Os críticos dizem que essa sacola não resolve o problema porque não há compostagem, capaz de degradar lixo orgânico, no país.

A nova sacolinha pode se desfazer em até 180 dias em usinas de compostagem. O problema, entretanto, é que ainda há poucas dessas usinas atualmente no país. Nos aterros, essas sacolas se decompõem em até dois anos, contra mais de 100 anos das tradicionais.

A estimativa é que funcionem cerca de 300 usinas de compostagem no Brasil, a maioria ligadas a laboratórios e projetos pilotos de universidades. Segundo o IBGE, menos de 2% do lixo orgânico brasileiro passa por um processo de tratamento de compostagem.

 

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