Miran apontou que o conjunto de novas políticas comerciais, econômicas, regulatórias e imigratórias do governo Trump estão afetando a economia dos EUA por canais não monetários. Mas, na visão dele, as medidas contribuem para impulsionar o crescimento da produtividade e do Produto Interno Bruto (PIB) potencial, ao mesmo tempo em que reduz pressões sobre a inflação.
Sobre as tarifas, Miran disse que ainda não identificou grandes efeitos nos preços aos consumidores dos EUA, alegando que a "elasticidade da demanda" e as múltiplas fontes de oferta ajudam a aliviar os custos. O diretor acrescentou ainda que o peso negativo até o momento está recaindo sobre empresas estrangeiras.
Miran argumentou que a "política monetária precisa olhar para frente" ao tomar decisões, projetando que parte do aumento na inflação deverá ser revertido em breve e que a queda nos preços de moradias ajudará na desinflação de serviços. "Eu particularmente coloco mais peso no desempenho dos preços de moradias, é o que as pessoas olham mais e onde temos maiores choques", disse.
O diretor afirmou que projeta uma "trajetória benigna" da inflação e que ainda vê expectativas bem ancoradas, mas que pode alterar suas estimativas "se um novo dado ou choque surgir".
(Com Agência Estado)
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