Segundo o premiê, há uma dúvida sobre qual será a magnitude das tarifas entre os dois países, o que tem gerado apreensão entre empresários locais. "As empresas canadenses estão ansiosas com a incerteza quanto às tarifas dos EUA", afirmou.
Carney reiterou que Ottawa só assinará um pacto com Washington se os termos forem "bons e justos o suficiente para o Canadá", declarou. Ao comentar críticas do presidente americano, Donald Trump, de que o Canadá seria um país difícil de negociar, Carney respondeu: "Sim, somos difíceis, mas estamos lutando pelo país".
O premiê também traçou paralelos com o bloco europeu. Ele ressaltou ainda que, assim como os europeus, o Canadá mantém "parceria com os EUA em defesa e segurança". Carney comentou ainda o recente acordo entre EUA e UE ao dizer que o continente europeu "precisa se livrar de energia russa, e por isso o acordo de ontem prevê compra de energia americana", afirmou. Segundo ele, ao contrário da situação da UE, "os EUA, na verdade, precisam de energia do Canadá". Carney observou que o país tem "um déficit com os americanos" no setor.
(Com Agência Estado)
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