Além disso, segundo o técnico, o desconto de duplicatas ajudou a explicar a queda nos saldos no mês de junho. Ele salientou que o movimento se deu depois que, em maio, houve uma expansão acima do esperado dessa modalidade por causa das contratações possivelmente como uma forma de antecipação ao aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado pelo Ministério da Fazenda. "E agora, em junho, esse movimento já tinha antecipado, então as contratações foram menores e o saldo diminuiu", verificou.
Alta no crédito ampliado ao setor não-financeiro
Fernando Rocha também disse que o crédito ampliado ao setor não-financeiro foi puxado pela emissão de títulos da dívida, que teve alta de 2,9% em junho. Já os empréstimos do sistema financeiro, segundo Rocha, foram a segunda categoria com maior aumento, de 0,3%
O chefe de departamento detalhou também durante a entrevista coletiva que o saldo da dívida externa se reduziu em 2,5%. Ele salientou que essas operações, principalmente os empréstimos externos e a colocação de títulos no exterior, são denominados em moeda estrangeira, então sofrem impacto da apreciação da moeda doméstica, como aconteceu no mês passado.
(Com Agência Estado)
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