Kazimir apontou que, para alterar sua perspectiva, terá que observar problemas "fundamentais" no mercado de trabalho, o que não acredita ser o cenário atual.
"Veremos como as coisas vão acontecer. Não estamos nos comprometendo com nenhuma trajetória antecipada, isso não ajudaria a ninguém em um ambiente tão volátil", afirmou, acrescentando que pretende manter flexibilidade para agir como necessário.
O dirigente reconheceu que o acordo entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos ajuda a reduzir a incerteza, melhorando o sentimento dos investidores e a confiança do consumidor. Contudo, o BCE precisará de mais tempo para analisar os efeitos sobre desdobramentos futuros da inflação, que segue sob risco de alta caso a cadeia global de oferta sofra gargalos, defendeu.
"Pessoalmente, não vejo sinais de que a inflação ficará abaixo da meta de 2% permanentemente. A queda prevista no próximo ano será temporária e motivada por preços de energia e taxas cambiais, não problemas na economia da zona do euro", disse o presidente do BC eslovaco.
Kazimir instou os líderes de governos europeus a também agir para responder a necessidades da economia e ressaltou que, no momento, a política monetária está uma posição "confortável", com expectativas inflacionárias ancoradas.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.