Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em alta de 0,97% (US$ 0,61), a US$ 63,30 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), subiu 0,67% (US$ 0,45), a US$ 67,44 o barril.
O mercado continua assimilando as incertezas que pairam sobre o petróleo russo. No sábado, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que está pronto para impor "grandes sanções" à Rússia quando os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deixarem de comprar a commodity do país.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, teria afirmado que o país não pretende impor tarifas à China para conter a compra do petróleo russo, a menos que outros países europeus o façam, segundo a Reuters.
Além disso, o conselheiro econômico da Casa Branca, Peter Navarro, afirmou que os EUA devem se reunir com a Índia para negociações econômicas. O país asiático é grande comprador do petróleo russo.
Já representantes do G7 avaliam a implantação de medidas econômicas a países que estejam "apoiando" a Rússia, mas sem citar diretamente a compra da commodity.
O ataque de domingo da Ucrânia à refinaria de Kirishi, na Rússia, também deixou investidores em alerta, preocupados com uma possível interrupção no fornecimento do commodity.
Apesar de tudo, especialistas da Oxford Economics afirmam que os preços do petróleo devem ficar contidos no curto prazo, levando em conta o fraco crescimento do PIB global e o aumento na produção da commodity por países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Já a analista sênior da HSBC, Kim Fustier, afirmou que seria necessário uma diminuição permanente de "mais de 1 milhão de barris por dia na compra de petróleo russo pela China e Índia para levar a perdas líquidas nos mercados globais".
*Com informações de Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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