Já a produção nacional de líquidos deve atingir 5,8 milhões de bpd no final dos anos 2030, sustentada pelos campos do pré-sal e pela exploração na Margem Equatorial, nova fronteira offshore que pode adicionar 1,1 milhão de bpd a partir de 2029. "O Brasil está entre os principais impulsionadores do crescimento futuro do fornecimento global de petróleo fora da Opep", destaca o relatório.
A produção de petróleo bruto no país já subiu de 2,1 milhões de bpd em 2010 para 3,4 milhões de bpd em 2024, com expectativa de ultrapassar 4 milhões de bpd em 2028 e se estabilizar em 4,7 milhões de bpd na década de 2030. O pré-sal, responsável pela maior parte desse crescimento, consolida o Brasil como um dos principais players mundiais, com petróleo de baixa intensidade de carbono.
O consumo interno também segue em alta, com diesel e gasolina liderando, representando juntos cerca de 70% da demanda por derivados. O transporte rodoviário, essencial para o agronegócio, deve puxar o consumo de diesel (+42% até 2050), enquanto a aviação impulsionará o querosene de aviação (+58%) no período.
Em 2024, o petróleo se consolidou como o principal produto de exportação brasileira, gerando US$ 44,8 bilhões e respondendo por 13,3% das vendas externas do país. A China se mantém como principal destino, absorvendo 44% do total exportado, seguida pelos EUA com 12%.
(Com Agência Estado)
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