Nilton afirmou, na sequência, que o BC não quer causar volatilidade no mercado e, por isso, planeja a comunicação para cada passo que dá. Nesse contexto, afirmou ser preciso controlar a ansiedade sobre o que esse período "bastante prolongado" significa. "Não é apenas porque não queremos fornecer a informação. É apenas porque o nível de significância dos dados que estamos recebendo não é suficiente para produzirmos qualquer indicação disso."
O diretor do BC disse ainda ser consenso que o BC fez uma alta forte de juros ao longo do ano passado e tornou a política monetária restritiva. Também classificou a decisão de interromper o ciclo de alta em junho deste ano como "ousada".
"Apesar das expectativas desancoradas e de não termos sinais de moderação da atividade, nós, de acordo com nossa avaliação, tínhamos convicção suficiente acreditar que já estávamos em uma política monetária que era apertada e que seria condizente para trazer a inflação para a meta, mas não tínhamos certeza disso. Portanto, decidimos chamá-lo de interrupção, para avaliar se 15% seria o nível de taxa que faria o banco central perseguir a meta dentro do horizonte", relembrou Nilton.
Ele palestrou em um evento do banco norte-americano Goldman Sachs, às margens das reuniões anuais do Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI) e G20, em Washington, nos Estados Unidos.
(Com Agência Estado)
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