"As pessoas esquecem que o Fed é independente, mas temos que ser responsáveis perante o público, temos que ser transparentes", afirmou, ao ressaltar que o presidente norte-americano, Donald Trump, "deixou claro" sua opinião sobre o atual nível das taxas de juros.
Waller também disse que regulamentações mais flexíveis podem permitir um balanço patrimonial menor para o Fed e que ele está no nível que desejam atualmente. "É provável que a agenda regulatória tenha um impacto maior do que a política do Fed", ponderou. "Os níveis de capital dos bancos estão altos atualmente e continuariam fortes mesmo se fossem flexibilizados. Não é óbvio que a flexibilização das regulamentações bancárias aumentaria muito o risco, mas também não é óbvio que menos regulamentação enfraqueceria os bancos", disse.
O diretor ainda projetou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser de cerca de 1,6% este ano e defendeu que as tarifas não são uma fonte de inflação persistente, pontuando que seu efeito será "único" e já está em "trajetória de queda". "Não espero ver mais aumentos significativos nas tarifas", acrescentou. Sobre o caso de tarifas que corre na Suprema Corte, ele disse que não pode dizer qual será o impacto da decisão na política do Fed.
Sobre inteligência artificial (IA), Waller avaliou que não há uma bolha no mercado e que a situação é de "tecnologia real". Porém, o diretor vê um problema na ausência de fornecimento suficiente de energia para alimentar data centers, que concentram a maior parte dos investimentos e não podem funcionar sem energia. "O investimento fixo empresarial sem IA está em declínio", relembrou. Ele também mencionou que as stablecoins devem fortalecer a demanda por dólares americanos.
(Com Agência Estado)
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