Ao contrário do desespero registrado no cenário econômico federal, provocado por alta nos juros, oscilação no câmbio e inflação, a situação do Estado está equilibrada. Essa é a síntese da explanação feita na manhã dessa terça-feira (15), pelo secretário de Estado de Fazenda, Marcel Cursi, na Assembleia Legislativa.
“Estamos gastando somente aquilo que temos arrecadado”, apontou em entrevista ao HiperNoticias.
De forma cumulativa, ele apresentou os dois últimos balancetes quadrimestrais. O primeiro deveria ser apresentado há quatro meses, mas por falta de quórum na Casa de Leis, à ocasião, foi adiado.
No geral, Marcel já reuniu elementos suficientes para garantir que “vamos fechar o ano no azul, não vi ter sobra, mas vamos zerar”, aponta.
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Ainda assim, há a tensão no setor econômico do governo estadual quanto aos repasses da União, que estariam em 2013, 7% menores na comparação com igual período do ano passado.
Conforme Marcel Cursi, foram reduzidos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE), os repasses do Sistema Único da Saúde (SUS) e do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), entre outros.
“Não vieram os recursos, até agora não se pagou a (Lei) Kandir, o que gera uma perda para o Estado de R$ 400 milhões em receitas”, argumentou.
Outra menção negativa ao governo federal é quanto a algumas medidas adotas pela presidente Dilma Roussef (PT) como a redução no imposto sobre a energia elétrica.
“Isso afeta nossas finanças porque aí, a base de cálculo o ICM é reduzida aqui e então, reduz a arrecadação”, explicou.
Ainda assim, Cursi se orgulha ao dizer que o Estado conseguiu “se virar” e manter as contas equilibradas afastando qualquer risco de colapso.
“Nós aumentamos nossa eficácia fiscal, nosso esforço fiscal pelo corte de despesas. Reduzimos 25% nas despesas de custeio, o que era R$ 2,6 bilhões em agosto de 2012, hoje é de R$ 1, 6 bilhão, ou seja cortamos na carne”, emendou.
O secretário admitiu que as receitas próprias do governo estadual aumentaram 14% em relação a 2012 e ficaram 1% abaixo do que foi previsto inicialmente no Orçamento do Estado.
No contexto nacional, o orçamento da União previa um crescimento econômico de 5%, mas que deve fechar em 2%.
“Em meio ao cenário ruim, nacional, conseguimos resolver isso, com um forte corte de despesas e esforço fiscal”, completou Marcel.
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Zé da Silva 16/10/2013
Claro que vai fechar no azul. Não estão fazendo nada, apesar de terem aumentado a carga tributária para o coitado do mato-grossense em cifras absurdas! O ICMS mais caro do planeta, o IPVA mais caro da nossa galáxia, a energia mais cara do mundo, o único estado que arrecada o FETHAB, etc e tal.
1 comentários