Ele destacou que as negociações exigiram persistência, mas geraram um acordo moderno que beneficiará a sociedade.
Os comentários foram feitos durante cerimônia no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro. "Mesmo com aumento de protecionismo, seguimos defensores do comércio internacional para elevar a prosperidade dos nossos povos", afirmou.
O acordo de livre comércio foi construído após 14 rodadas de negociações, iniciadas em 2017 e encerradas no último mês de julho, e representa um mercado de aproximadamente 290 milhões de consumidores e um PIB de cerca de US$ 4,39 trilhões em 2024.
A cerimônia reuniu autoridades do Paraguai, Uruguai, Bolívia, Argentina, Liechtenstein, Noruega, Islândia, e Suíça, além do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Agora, os países iniciarão os trâmites para internalização do acordo. No Brasil, tal processo envolve os Poderes Executivo e Legislativo, por meio da aprovação do Congresso Nacional.
O acordo entrará em vigor e produzirá efeitos jurídicos no primeiro dia do terceiro mês seguinte à notificação da conclusão dos trâmites internos por ao menos um país da EFTA e um país do Mercosul", destaca o documento.
"O Acordo Mercosul-EFTA será um marco e seguiremos trabalhando pela implementação para uma integração mais profunda", enfatizou Vieira.
Segundo o Ministério de Relações Exteriores, a expectativa é que as trocas internacionais do Brasil amparadas por acordos comerciais terão um salto de 10% a partir da entrada em vigor do acordo concluído com a EFTA, ou seja, um incremento de US$ 7,2 bilhões com base em dados de comércio de 2024, afirma o governo brasileiro.
(Com Agência Estado)
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