Segundo Musalem, o mercado de trabalho está "perto do pleno emprego, mas segue esfriando". Em entrevista à Bloomberg, ele destacou que os pedidos de auxílio-desemprego estão estáveis, apesar de anúncios de demissões, e que "as empresas dizem que o mercado de trabalho abrandou um pouco. As coisas parecem razoavelmente bem".
O dirigente observou que pessoas de baixa renda estão assumindo mais dívidas de cartão de crédito, mas ponderou que os consumidores nos EUA, no geral, não estão endividados e que as folhas de balanço das famílias estão em "boa forma". Entre as famílias de renda mais alta, disse, o consumo ainda é sustentado pelo "efeito riqueza".
Musalem avaliou que a política monetária está mais próxima do nível neutro do que modestamente restritiva e enfatizou a importância de agir com cautela. "Há pouco espaço para afrouxar a política ainda mais", apontou. Ao falar sobre os desafios da condução do Fed, o dirigente alertou que "se focarmos muito no mercado de trabalho, a inflação pode aumentar. Se focarmos demais na inflação, o mercado de trabalho pode se deteriorar". Para endereçar as tensões entre os dois mandatos, Musalem defendeu uma "postura equilibrada" pelo Fed.
O formulador afirmou ainda que as condições financeiras dos EUA são "muito acomodatícias" e que "os preços das ações e das casas estão elevados". Ele disse esperar uma recuperação econômica no primeiro trimestre de 2026 e afirmou que o Fed "tem informações adequadas para tomar decisões de política monetária", embora esteja "ansioso" por dados oficiais após o shutdown.
(Com Agência Estado)
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