Segunda-feira, 10 de Novembro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

Economia Segunda-feira, 10 de Novembro de 2025, 10:00 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 10 de Novembro de 2025, 10h:00 - A | A

Dirigente do Fed vê economia resiliente, riscos alterados e política seguindo restritiva

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de São Francisco, Mary Daly, afirmou que a economia dos Estados Unidos tem se mostrado "notavelmente resiliente" neste ano, mesmo diante de mudanças na política governamental, incluindo tarifas, imigração, desregulação e impostos, bem como de uma onda tecnológica impulsionada pela inteligência artificial (IA). Em ensaio publicado nesta segunda-feira, Daly observou que a inflação, "descontando o impacto das tarifas sobre os preços de bens, vem diminuindo gradualmente, embora ainda esteja elevada".

Daly destacou que "o equilíbrio dos riscos mudou claramente", com o mercado de trabalho se enfraquecendo rapidamente e a inflação subindo menos que o esperado, o que justificou os cortes de 50 pontos-base (pb) nas taxas no acumulado deste ano, até agora, como "gestão prudente de riscos".

Segundo ela, a política monetária continua "moderadamente restritiva para reduzir ainda mais a inflação".

A dirigente avaliou que o recente enfraquecimento no emprego não se deve apenas à menor imigração, mas a "um choque negativo de demanda". "A demanda por trabalhadores caiu - coincidindo com a queda na oferta de mão de obra", escreveu.

Ela acrescentou que, até agora, o impacto das tarifas "permanece amplamente restrito aos bens", sem contágio relevante aos serviços ou às expectativas de inflação.

Daly também alertou para o dilema entre repetir erros do passado e perder oportunidades futuras. No ensaio, ela comparou o momento atual a dois períodos históricos: os anos 1970, quando o Fed reduziu juros cedo demais e acabou permitindo que a inflação se enraizasse, e os anos 1990, quando a revolução tecnológica impulsionou o crescimento sem impulsionar os preços graças a uma postura equilibrada de política monetária, observa ela. "Não queremos trabalhar tanto para não ser os anos 1970 a ponto de cortar a possibilidade dos anos 1990", afirmou. "Acertar a política exigirá uma mente aberta e a busca por evidências em ambos os lados do debate."

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão. 

 

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros