Daly destacou que "o equilíbrio dos riscos mudou claramente", com o mercado de trabalho se enfraquecendo rapidamente e a inflação subindo menos que o esperado, o que justificou os cortes de 50 pontos-base (pb) nas taxas no acumulado deste ano, até agora, como "gestão prudente de riscos".
Segundo ela, a política monetária continua "moderadamente restritiva para reduzir ainda mais a inflação".
A dirigente avaliou que o recente enfraquecimento no emprego não se deve apenas à menor imigração, mas a "um choque negativo de demanda". "A demanda por trabalhadores caiu - coincidindo com a queda na oferta de mão de obra", escreveu.
Ela acrescentou que, até agora, o impacto das tarifas "permanece amplamente restrito aos bens", sem contágio relevante aos serviços ou às expectativas de inflação.
Daly também alertou para o dilema entre repetir erros do passado e perder oportunidades futuras. No ensaio, ela comparou o momento atual a dois períodos históricos: os anos 1970, quando o Fed reduziu juros cedo demais e acabou permitindo que a inflação se enraizasse, e os anos 1990, quando a revolução tecnológica impulsionou o crescimento sem impulsionar os preços graças a uma postura equilibrada de política monetária, observa ela. "Não queremos trabalhar tanto para não ser os anos 1970 a ponto de cortar a possibilidade dos anos 1990", afirmou. "Acertar a política exigirá uma mente aberta e a busca por evidências em ambos os lados do debate."
(Com Agência Estado)
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