O texto mostra que a decisão dependerá do comportamento dos salários e da economia global. "Se não houver notícias negativas sobre a economia global ou os mercados financeiros, e se for confirmado que as empresas manterão seu comportamento ativo de definição de salários, a julgar pelos movimentos de trabalhadores e empregadores nas etapas iniciais das negociações salariais anuais da primavera, isso provavelmente levará a uma mudança de política", diz outro trecho.
Embora o BoJ tenha mantido a taxa em 0,5%, o documento observa que as condições financeiras "permanecerão acomodatícias mesmo após o próximo aumento". O banco também avaliou que "a economia japonesa manteve um caminho de crescimento moderado", com impacto até agora "limitado" da política tarifária dos Estados Unidos. Já sobre o cenário doméstico, destacou que "o novo gabinete do governo assumiu na semana passada" e que "não há informações suficientes sobre a direção ou os detalhes das políticas governamentais", o que impede incorporar seus efeitos nas projeções.
Entre os representantes do governo, não houve objeção explícita a uma futura alta de juros, apenas a expectativa de que o BoJ conduza a política monetária "de forma apropriada", cooperando estreitamente com as autoridades fiscais. O BoJ elevou a taxa básica de juros pela última vez em janeiro deste ano, quando passou de 0,25% para os atuais 0,5% ao ano.
(Com Agência Estado)
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