A previsão do Banco Central, no entanto, é que o IPCA some 4,6% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicações do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante, o segundo trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,3%.
Na última decisão, o Copom manteve a Selic em 15%, pela terceira vez consecutiva. O colegiado afirmou, no comunicado, que sua avaliação atual é de que "a estratégia de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta".
A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.
Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho. A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.
PIB
A mediana do relatório Focus para o crescimento do PIB brasileiro em 2025 permaneceu em 2,16%, igual à mediana de um mês atrás. Nas estimativas do Banco Central, houve redução do crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2%, no Relatório de Política Monetária (RPM) do terceiro trimestre.
Segundo a autarquia, a redução ocorreu devido aos efeitos, ainda incertos, do aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos da América, e a sinais de moderação da atividade econômica no terceiro trimestre. Esses fatores, porém, foram parcialmente compensados por prognósticos mais favoráveis para a agropecuária e para a indústria extrativa, disse.
A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 também seguiu estável, em 1,78%. Um mês antes, era de 1,80%.
A mediana para o crescimento do PIB de 2027 caiu de 1,90% para 1,88%. Quatro semanas antes, era de 1,83%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável, em 2,00%, pela 87ª semana seguida.
Dólar
A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 permaneceu em R$ 5,41. Um mês antes, era de R$ 5,45. A estimativa intermediária para o fim de 2026 seguiu em R$ 5,50, pela 4ª semana consecutiva.
As projeções para a moeda americana no fim de 2027 e 2028 também permaneceram em R$ 5,50. Um mês antes, eram de R$ 5,51 e R$ 5,56, respectivamente. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.
(Com Agência Estado)
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