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Economia Segunda-feira, 27 de Outubro de 2025, 12:30 - A | A

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Segunda-feira, 27 de Outubro de 2025, 12h:30 - A | A

MBRF mira IPO da joint venture na Arábia Saudita até o primeiro trimestre de 2027

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Após expandir a joint venture com a Halal Products Development Company (HPDC), a MBRF vai trabalhar para abrir o capital da empresa na bolsa de Riade, na Arábia Saudita. Segundo o chairman e controlador da MBRF, Marcos Molina, a ideia é que o IPO seja feito até o primeiro trimestre de 2027, pois, pela legislação local, é necessário 12 meses para a conclusão das sinergias da parceira.

"Se a conclusão acontecer no final deste ano, podemos já entrar com o processo de IPO. Mas a expectativa é de que isso ocorra no primeiro trimestre de 2026 e com isso a abertura de capital deve acontecer em 2027. O custo de capital é a metade do Brasil", disse Molina. "Essa é uma bolsa pujante. Neste ano, é a quarta em IPOs no mundo e os múltiplos são de dois dígitos. Isso mostra a confiança da empresa na região."

Segundo Molina, a abertura de capital da joint venture na Arábia Saudita não inviabiliza o plano de IPO da MBRF nos Estados Unidos.

O executivo disse que a estratégia é aumentar o valor para a empresa, com a simplificação da estrutura da JV antiga. "Era uma operação pequena, agora estamos unificando todas as fábricas, os centros de distribuição. Isso cria valor, simplifica a estrutura e valorizar os ativos. Isso vai melhorar e muito a percepção do mercado quando formos para a bolsa dos EUA", ressaltou o executivo.

Molina informou, ainda, que o aporte de US$ 500 milhões que será realizado pela HPDC para manter os 30% na parceria, metade irá para o caixa da holding e deve acontecer até dezembro de 2026. "Vai ser antes do IPO."

Segundo ele, a MBRF entrou com os ativos na JV que são três fábricas e 10 centros de distribuição, incluindo a nova unidade de Jidá, na Arábia Saudita, que entra em operação no próximo ano.

"O movimento está em linha com a estratégia da MBRF de fortalecimento de suas operações no mercado Halal, onde a empresa está presente há mais de 50 anos e lidera o mercado com Sadia, a marca que detém 36,2% de market share nos países do GCC (Conselho de Cooperação do Golfo). Atualmente, a companhia realiza cerca de 111 mil entregas mensais para mais de 17 mil pontos de venda na região", destaca Marquinhos Molina, Chairman da Sadia Halal e CEO para a Arábia Saudita.

Segundo a MBRF, o mercado Halal movimenta mais de US$ 2 trilhões por ano, sendo a proteína animal o principal segmento. Estima-se que o consumo de alimentos Halal ultrapasse US$ 1,5 trilhão até 2027. A população muçulmana, que ultrapassa 1,9 bilhão de pessoas e cresce em média duas vezes mais rápido que a população global, garantindo uma demanda estável e crescente por proteínas Halal.

A demanda por produtos Halal vai além dos países de maioria islâmica, alcançando regiões com grandes comunidades muçulmanas e outras que valorizam os padrões de segurança do setor. A certificação Halal, que garante o cumprimento das normas islâmicas, também é vista como um selo de alta qualidade, higiene e produção ética, atraindo também consumidores não muçulmanos.

"A região é uma estrada importante de crescimento da companhia por isso essa reestruturação da joint venture e o reforço da operação com a entrada no mercado bovino", disse Molina. "O crescimento estimado é grande, não podemos dar guidance, mas posso dizer que passamos a ser uma empresa multiproteica nesse mercado e isso vai nos proporcionar uma via de crescimento importante."

(Com Agência Estado)

 

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