O CEO da MBRF, Miguel Gularte, afirmou que o ciclo do frango segue equilibrado entre oferta e demanda, cenário que se manteve mesmo após a suspensão temporária das exportações brasileiras para a China.
Segundo ele, o mercado interno absorveu bem os volumes e contribuiu para manter margens positivas no trimestre, apesar da ausência de embarques ao país asiático.
"Seguimos vendo um mercado extremamente equilibrado entre oferta e demanda. Mesmo com a perda da habilitação para exportar à China desde 15 de maio, o Brasil encontrou caminhos para colocar essa produção com bons preços e boa rentabilidade", disse Gularte, em entrevista coletiva para comentar os resultados do terceiro trimestre. A China anunciou a retomada dos embarques na última sexta-feira.
O executivo destacou que a diversificação de destinos foi essencial para sustentar as exportações da companhia. "Trabalhamos intensamente na obtenção de novas habilitações nos últimos dois anos - já são quase 200 -, o que nos permite definir estrategicamente o destino dos produtos em mercados que se abriram recentemente", afirmou. A receita líquida com o mercado externo caiu 3,5%, para R$ 7,274 bilhões.
O vice-presidente de Mercado Internacional e Cadeia de Suprimentos, Leonardo DallOrto, ressaltou que a companhia conseguiu redirecionar volumes para novos destinos após o surgimento da gripe aviária. "O Brasil realocou toda a produção em diversos mercados, sem impacto significativo em nenhum deles", afirmou.
Já o vice-presidente de Mercado Brasil e Marketing, Manoel Martins, destacou a manutenção da rentabilidade mesmo em um cenário de redirecionamento de volumes no mercado interno. "Conseguimos preservar nossa margem de preços, inclusive com o valor agregado das marcas Sadia e Perdigão. Distribuímos o volume entre diferentes canais sem perder rentabilidade e atingimos o maior número de clientes da companhia neste trimestre", disse.
(Com Agência Estado)
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