Schmid justificou sua abordagem dizendo que, embora a política monetária possa ser restritiva atualmente, "não é muito" e, dadas as recentes pressões sobre os preços, "uma postura moderadamente restritiva é exatamente onde queremos estar".
Ele ainda pontuou que, por mais que o aumento de tarifas pareça estar tendo um efeito limitado sobre a inflação, acredita que é uma justificativa para manter a política "em espera", em vez de uma oportunidade para flexibilizá-la.
"No geral, prevejo um efeito relativamente moderado das tarifas sobre a inflação, mas vejo isso como um sinal de que a política está adequadamente calibrada", mencionou o membro do Fed, ao ressaltar que a inflação permanece muito alta.
Para Schmid, atualmente, a economia norte-americana continua a mostrar forte impulso e, em conversas com contatos empresariais, ele diz ouvir um aumento no otimismo, à medida que parte da incerteza e preocupação em torno da política comercial, que aumentaram em abril, diminui. "Minha expectativa é de que a economia mostre resiliência contínua. O Fed está tão perto de cumprir seu mandato quanto esteve em algum tempo", mencionou.
Segundo ele, apesar do fraco payroll, um conjunto mais amplo de indicadores sugere um mercado de trabalho em equilíbrio. "Com essa medida abrangente, o mercado de trabalho, embora em desaceleração, permanece saudável", disse, ao demonstrar otimismo com as perspectivas econômicas norte-americanas.
(Com Agência Estado)
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