A energia elétrica residencial aumentou 3,04%, subitem de maior pressão individual no IPCA do mês, uma contribuição de 0,12 ponto porcentual. O aumento foi impulsionado pelo reajuste de 13,97% em uma das concessionárias em São Paulo desde 04 de julho, de 1,97% em Curitiba desde 24 de junho e de 14,19% em uma das concessionárias de Porto Alegre a partir de 19 de junho. Houve redução de 2,16% nas tarifas de uma das concessionárias do Rio de Janeiro a partir de 17 de junho.
"Cabe destacar que, em julho, permanecia vigente a bandeira tarifária vermelha patamar 1, adicionando R$4,46 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos", lembrou o IBGE.
O gerente do IPCA no IBGE, Fernando Gonçalves, lembra que a energia elétrica sofrerá impactos distintos no mês de agosto, com a pressão da entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 2, mas também o alívio proveniente do bônus de Itaipu nas contas de luz.
A energia elétrica residencial acumula uma alta de 10,18% no ano, item de maior pressão individual para a inflação do período, uma contribuição de 0,39 ponto porcentual para a taxa de 3,26% registrada pelo IPCA.
"Esta variação (10,18%) é a maior para o período janeiro a julho desde 2018 quando o acumulado foi de 13,78%", frisou o IBGE.
Ainda em Habitação, a taxa de água e esgoto subiu 0,13%, devido a reajustes de 4,97% em Salvador a partir de 18 de julho, de 9,88% em Brasília em 1º de junho e de 4,76% em Rio Branco desde 1º de maio (outorgado de forma escalonada entre os meses de maio e junho).
(Com Agência Estado)
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