Para a maioria dos bancos, o crédito deve desacelerar de forma contida, com a moderação no crédito livre sendo parcialmente compensada pela resiliência do crédito direcionado e o mercado de trabalho aquecido. Um banco, no entanto, acha que a moderação ocorrerá tanto no crédito livre quanto no direcionado.
O restante dos entrevistados acha que a desaceleração do crédito deve ganhar ritmo, com um recuo mais aprofundado nas operações livres, em função da política monetária mais contracionista, do menor apetite por risco das instituições financeiras e da restrição na demanda.
A projeção dos bancos para a expansão da carteira total de crédito em 2025 foi revisada para cima, atingindo 8,7% (ante 8,5% na pesquisa de maio). Para 2026, a projeção de crescimento subiu de 7,6% para 7,9%.
Para as carteiras de recursos livres, a projeção de crescimento em 2025 aumentou em 0,1 ponto porcentual, para 8,2%, enquanto para 2026 subiu de 7,1% para 7,5%. Para o crédito direcionado, a previsão subiu 0,2 pp tanto para 2025 (9,3%) quanto para 2026 (8,7%).
A projeção para a taxa de inadimplência no crédito livre em 2025 cresceu 0,3 pp em relação a maio, para 5,0% da carteira, e a de 2026 subiu 0,2 pp, a 4,9%.
(Com Agência Estado)
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